Incêndio do Paraíso foi um dos mais desafiadores, afirma comandante dos Bombeiros

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Incêndio do Paraíso foi um dos mais desafiadores, afirma comandante dos Bombeiros

Trabalho da corporação na operação do último sábado foi questionado após a necessidade de solicitação de apoio de Rio Grande

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Incêndio do Paraíso foi um dos mais desafiadores, afirma comandante dos Bombeiros
Supermercado Paraíso da Dom Pedro II pegou fogo no sábado. (Foto: João Pedro Goulart)

Dentro das repercussões do incêndio na unidade do supermercado Paraíso, na rua Dom Pedro II, no último sábado (15), houve questionamentos sobre a agilidade do Corpo de Bombeiros Militar de Pelotas (CBMP) para lidar com ocorrências de grande porte. Neste sinistro, foi necessário apoio de Rio Grande. De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros de Pelotas, 1º Tenente Madruga, do CMBP, este foi um dos incêndios mais desafiadores que a corporação já enfrentou.

O oficial atribuiu a dificuldade para controlar o fogo a diversos aspectos. Segundo ele, a edificação da unidade possuía uma alta carga de incêndio, com grande quantidade de material combustível, o que contribuiu para o forte volume de chamas. Além disso, a proximidade dos prédios, aliada à intensidade do fogo, gerou uma enorme quantidade de fumaça e gases tóxicos, aumentando os riscos para a área ao redor. Ele justifica o controle das chamas graças ao trabalho árduo, ao comprometimento e à técnica aplicada por todos os militares envolvidos.

O comandante cita outros sinistros, como o envolvendo a Panambra, na esquina da Andrade Neves com a Dom Joaquim, em 2012, na lista dos mais difíceis. Nessa ocorrência, 26 veículos, além do prédio, pegaram fogo.

Risco não foi descartado

Segundo laudo encaminhado pela prefeitura municipal aos Bombeiros, no que se refere ao restante da estrutura da loja que permaneceu em pé, ainda existe um risco, embora ele não seja iminente de queda. De acordo com o tenente, a estrutura foi abalada e sofreu dilatação devido à alta temperatura.

O laudo foi emitido para implementar medidas de segurança e proteção, caso o muro venha a cair ou colapsar, prevenindo danos maiores às pessoas e às edificações no entorno. “Não se sabe quando, ou se vai realmente cair, mas o risco não está descartado”, atesta.

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