Baixa produção do sistema ofensivo preocupa o Xavante

Bento Freitas

Baixa produção do sistema ofensivo preocupa o Xavante

Brasil marcou cinco gols em oito rodadas e nesta quarta, contra o Avenida, terá desfalque do artilheiro da equipe no Gauchão

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Baixa produção do sistema ofensivo preocupa o Xavante
Mayco Félix (foto) atuou em sete jogos e não marcou gol; machucado, não deve atuar mais neste Gauchão. (Foto: Jô Folha)

Um dos motivos do Brasil precisar disputar o quadrangular do rebaixamento é o baixo número de gols da equipe na primeira fase. Durante as oito rodadas, em quatro não balançou as redes e apenas contra o Caxias marcou mais de uma vez, em jogo em que acabou sendo derrotado.

 

Jogando no Bento Freitas, o Xavante marcou dois gols, e três atuando como visitante, porém a produção ofensiva foi muito menor longe de casa. A exceção foi justamente no último sábado contra o Avenida. Desta vez o ataque rubro-negro teve muito volume nas finalizações, só que não conseguiu aproveitar. O empate em 1 a 1 no último sábado derrubou o Brasil para o nono lugar na classificação geral.

De acordo com o site de estatísticas SofaScore, o Xavante teve 20 finalizações contra o Avenida. Mas só conseguiu marcar um gol, com Vini Charopem. Em um recorte nos outros jogos como visitante neste Gauchão, foram seis finalizações contra o Caxias, duas contra o Inter e oito no clássico Bra-Pel. Somadas, as três partidas não chegam ao número de conclusões do sábado.

William de Mattia sempre bateu na tecla de que gosta de uma equipe equilibrada, porém durante sua passagem no clube não conseguiu resolver a falta de gols. Na estreia de Pingo, o problema foi na falta de pontaria.

Um fator que ajuda a explicar a baixa quantidade de gols é falta de sequência dos atletas. Em oito jogos, tiveram oportunidades como extremas e centroavantes Histone, DG, Mayco Félix, Vini Charopem, Jota, Higor Farias, Sorriso e Gabriel Moysés. Apenas dois marcaram gols: Jota e DG, sendo que o último deixou o clube, assim como Gabriel Moysés.

O Brasil tentou até o último dia contratar um novo atacante, mas não conseguiu. O período de inscrições encerrou na última sexta-feira.

Por outro lado, a baixa produção ofensiva não é uma exclusividade do time xavante. Rivais no quadrangular, o Pelotas marcou seis gols, um a mais que o Rubro-Negro. O São José também fez cinco e o Avenida apenas quatro, o pior ataque da primeira fase.

Nova mudança no ataque

Para o duelo desta quarta-feira contra o Avenida, o técnico Pingo precisará alterar o ataque mais uma vez. Artilheiro do Xavante com dois gols, Vini Charopem será desfalque por ter recebido o terceiro cartão amarelo. Machucado, Mayco Félix segue fora. De acordo com o repórter Fernando Moraes, da Rádio Universidade, o centroavante sofreu uma fratura e não deve atuar mais no Gauchão.

O ataque do Brasil deve ser formado por Histone e Higor Farias nas extremas e Jota como centroavante. O jovem Sorriso, de 20 anos e revelado na base do Rubro-Negro, será a única opção no banco de reservas no setor ofensivo. O lateral-direito Danilo e os volantes Juliano Fabro e Rafael Gelatti são dúvidas. Por outro lado, o zagueiro Áquila e o volante João Victor retornam de suspensão.

O elenco folgou no domingo e voltou ontem aos treinos. Hoje, Pingo comandará um último trabalho antes da viagem para Santa Cruz do Sul. Anunciados no final da janela, o volante Thobias e o meia Guto estão treinando normalmente e podem ser relacionados pela primeira vez.

Artilheiros do Brasil no Gauchão

Vini Charopem | 2 gols
Jota | 1 gol
*DG | 1 gol
Juliano Fabro | 1 gol

* Não joga mais pelo clube

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