A Conectar, incubadora de empresas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), criada em janeiro de 2015, faz parte do cenário de inovação do Pelotas Parque Tecnológico. Adalice Andrade Kosby é administradora do projeto desde o início e já auxiliou na transformação de dezenas de ideias promissoras em negócios consolidados.
Como você ingressou na Conectar e qual o seu trabalho nela?
Sou administradora de empresas de formação, eu vim da Furg para colocar a Conectar em atividade, a incubadora tinha sido construída, mas ainda precisava de alguém que tomasse a frente, e começasse os trabalhos. Então, eu vim com esse propósito de auxiliar pequenas ideias nascentes a se transformarem em empresas com produtos e serviços com significativo grau de inovação. Uma incubadora de base tecnológica requer que exista inovação no processo, no serviço ou no produto. Então, esse é o objetivo da incubadora.
Como a Conectar atua dentro do Pelotas Parque Tecnológico?
A Conectar atua como um parceiro do Parque Tecnológico, divulgando o espaço, atraindo alunos para conhecer, se colocando à disposição para desenvolver projetos em parceria e também colaborando com eventos e atividades desenvolvidas dentro do Parque. Então, a gente é um parceiro do Pelotas Parque Tecnológico.
Como funcionam os processos de pré-incubação e de incubação?
Temos um edital contínuo online, que é aberto para toda a comunidade. Ele inicia nas próximas semanas e encerra em novembro. A partir do edital, a pessoa pode se inscrever apenas com uma ideia, para a pré-incubação, onde ajudamos a modelar e transformar em um negócio ao longo de seis meses.
Também existe a incubação, que é a fase posterior a pré-incubação, onde a empresa já precisa estar constituída com CNPJ para ingressar na fase prática, com período de até dois anos. Depois disso, quando a empresa já estiver estruturada, com clientes, funcionários, faturando, é o momento de sair da incubadora e locar um espaço para a empresa, que pode ser até dentro do Parque. Esta fase é a graduação.
Qual dica você daria para quem tem uma ideia de que pode contribuir para a vida de outras pessoas?
É importante montar um time multiprofissional com diversos olhares e ter a capacidade de colocar essa a ideia em prática de forma rápida com os recursos que se tem. Além disso, não adianta querer um projeto perfeito sem testar, sem colocar um MVP [Mínimo Produto Viável] na rua e testar para saber o feedback dos potenciais clientes. Para empreender, tem que ser resiliente e não ter medo de errar.