Há 100 anos
O rio-grandino Felippe Nery Ewbank da Câmara assumiu a Secretaria de Obras, na época segunda Diretoria da Intendência de Pelotas, a convite do prefeito Augusto Simões Lopes, com o objetivo de complementar as obras de saneamento.
Em 1925, Ewbank da Câmara substituiu o engenheiro Benjamin Gastal, que havia morrido. O engenheiro da vizinha cidade era neto do deputado coronel Felippe Nery, proprietário do jornal Correio do Sul. No currículo do novo diretor estavam os cargos de administrador na linha, locomoção e tráfego da E. F. Central do Brasil e diretor geral de obras do município de Santos. Antes de ser chamado por Simões Lopes, atuou como chefe da seção de estudos e construções da Inspetoria Federal das Estradas.
Fontes: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense
Há 50 anos
Prefeitura divulga a programação do Carnaval
A comunidade de Pelotas se preparava para os desfiles do Carnaval de rua. Na edição de 5 de fevereiro de 1975, o jornal Diário Popular divulgou detalhes sobre a programação da festa marcada para começar oficialmente no dia 8, um sábado.
Os primeiros a pisarem na passarela seriam os blocos burlescos, concurso no qual estavam inscritos 17 representantes desta categoria, a partir das 16h. No dia 11, terça-feira “gorda”, estava programada a passagem de todas as entidades. A ordem dos desfiles foi realizada em sorteio na sede do Semturpel.
Passarela na Andrade Neves
O concurso para as Escolas foi realizado na segunda-feira, dia 10. Naquele ano a concentração foi na rua 15 de Novembro esquina General Telles. Depois as entidades carnavalescas seguiram pela rua Andrade Neves encerrando a apresentação na esquina da rua Marechal Floriano.
Na programação, as escolas Ramiro Barcelos e a Academia do Samba tinham um itinerário diferente. Entravam pela Voluntários esquina Andrade Neves, fazendo o contorno do Mercado Central, seguiam pela 15 de Novembro, encerrando o desfile na Voluntários. Os resultados oficiais do Concurso do Carnaval seriam conhecidos em 15 de fevereiro.
Fontes: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense
Há 68 anos
Clássico jogado fora do município
Um fato curioso marcou o primeiro Bra-Pel de 1957. Realizado em 8 de fevereiro, o jogo entre Grêmio Esportivo Brasil de Pelotas e Esporte Clube Pelotas foi realizado em Rio Grande, no estádio Aldo Dapuzzo, do São Paulo. “A temporada teria uma ‘enxurrada’ de confrontos entre Brasil e Pelotas. Além deste, mais nove foram disputados até o final do ano”, relembra o jornalista J. Éder, no livro Bra Pel – A rivalidade no Sul do Rio Grande do Sul (Editora Livraria Mundial, 2010).
No confronto em Rio Grande, o placar foi de empate, 2×2. “O Brasil ganhou só dois, o Lobo andava em fase melhor e até deu uma goleada de 5×3 em outubro, no primeiro jogo-extra da decisão do Citadino.” Este foi o clássico de número 170. Naquele ano, o Pelotas chegou ao bicampeonato no Citadino.