Preparador físico do Brasil fala em “se adequar” para encarar maratona no Gauchão

Oito jogos em 24 dias

Preparador físico do Brasil fala em “se adequar” para encarar maratona no Gauchão

César da Veiga, o Polaco, diz que sequência de partidas permite apenas trabalhar recuperação dos atletas

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Atualizado sexta-feira,
10 de Janeiro de 2025 às 15:29

Preparador físico do Brasil fala em “se adequar” para encarar maratona no Gauchão
Profissional está no clube desde junho do ano passado (Foto: Gabriel Xavier - GEB)

Quando o Brasil estrear no Gauchão, contra o Grêmio, 51 dias terão se passado desde o início da pré-temporada. Porém, a primeira fase do campeonato vai durar menos da metade desse período: 24 dias separam o começo e o encerramento da etapa de abertura do Estadual. Para o preparador físico xavante, César da Veiga, o Polaco, a única saída é adequar os métodos de trabalho à realidade.

“É complicado, mas a gente tem que se adequar ao sistema. Pode até não concordar, mas é isso que é a competição. […] A gente trabalha só em recuperação do atleta, qualquer coisa que tu faça a mais pode refletir no jogo. E aí não é uma desculpa, todas as equipes vão passar por isso”, avalia o profissional que está no Bento Freitas desde junho fazendo sua segunda passagem pelo clube.

Polaco explica que o elenco é dividido em três pela comissão técnica. O grupo 1 tem os atletas com maior tempo em campo nas partidas; no 2 ficam os jogadores que costumam sair do banco durante nos jogos; e no 3 figuram os nomes com menor minutagem. “Então você conseguir deixar todo mundo no mesmo nível é quase impossível, porque vai faltar ritmo de jogo para esses atletas, principalmente do grupo 2”, resume.

Parceria com o comandante

O preparador físico xavante desembarcou na Baixada ao lado de Marcelo Caranhato, que não renovou após o fim da Série D. Quando William de Mattia foi contratado, Polaco permaneceu. Agora, diz compartilhar das preferências de trabalho do novo treinador, de quem ainda não havia sido companheiro.

“Ele é um técnico emergente, mais novo também. Tem uma ideia muito parecida comigo de treinamento, que é a especificidade do jogo. E acho que é fundamental para as coisas andarem como estão andando. A comissão trabalha em prol da metodologia dele. Se for antagônico, não vai dar certo”, afirma César da Veiga.

Falta pouco

A menos de duas semanas da estreia, Polaco define o atual estágio da pré-temporada como “parte mais fina” da preparação – o que começou no jogo-treino da última terça-feira contra o Avenida. Até encarar o Grêmio, o Brasil ainda medirá forças com o mesmo Avenida, sábado, e o Monsoon, quarta-feira, respectivamente em Santa Cruz do Sul e Novo Hamburgo.

“Hoje o trabalho não é mais a duas mãos, são várias mãos e eu acho que está muito bom. Alguns jogadores sentem um pouco mais, felizmente a gente não teve nenhum problema mais grave de lesão, o que é normal até, infelizmente a lesão faz parte do contexto. A gente tenta diminuir dia a dia e eu acho que está conseguindo”, analisa o preparador físico.

Tabela do Brasil no Gauchão

22 de janeiro, 22h
Grêmio (C)

25 de janeiro, 20h
Guarany (C)

29 de janeiro, 21h30min
Caxias (F)

2 de fevereiro, 16h
São José (C)

5 de fevereiro, 19h
Internacional (F)

8 de fevereiro, 16h30min
Pelotas (F)

12 de fevereiro, 21h30min
Ypiranga (C)

15 de fevereiro, 16h30min
Avenida (F)

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