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Preparador de goleiros deixa o BrasilQuando o Brasil estrear no Gauchão, contra o Grêmio, 51 dias terão se passado desde o início da pré-temporada. Porém, a primeira fase do campeonato vai durar menos da metade desse período: 24 dias separam o começo e o encerramento da etapa de abertura do Estadual. Para o preparador físico xavante, César da Veiga, o Polaco, a única saída é adequar os métodos de trabalho à realidade.
“É complicado, mas a gente tem que se adequar ao sistema. Pode até não concordar, mas é isso que é a competição. […] A gente trabalha só em recuperação do atleta, qualquer coisa que tu faça a mais pode refletir no jogo. E aí não é uma desculpa, todas as equipes vão passar por isso”, avalia o profissional que está no Bento Freitas desde junho fazendo sua segunda passagem pelo clube.
Polaco explica que o elenco é dividido em três pela comissão técnica. O grupo 1 tem os atletas com maior tempo em campo nas partidas; no 2 ficam os jogadores que costumam sair do banco durante nos jogos; e no 3 figuram os nomes com menor minutagem. “Então você conseguir deixar todo mundo no mesmo nível é quase impossível, porque vai faltar ritmo de jogo para esses atletas, principalmente do grupo 2”, resume.
Parceria com o comandante
O preparador físico xavante desembarcou na Baixada ao lado de Marcelo Caranhato, que não renovou após o fim da Série D. Quando William de Mattia foi contratado, Polaco permaneceu. Agora, diz compartilhar das preferências de trabalho do novo treinador, de quem ainda não havia sido companheiro.
“Ele é um técnico emergente, mais novo também. Tem uma ideia muito parecida comigo de treinamento, que é a especificidade do jogo. E acho que é fundamental para as coisas andarem como estão andando. A comissão trabalha em prol da metodologia dele. Se for antagônico, não vai dar certo”, afirma César da Veiga.
Falta pouco
A menos de duas semanas da estreia, Polaco define o atual estágio da pré-temporada como “parte mais fina” da preparação – o que começou no jogo-treino da última terça-feira contra o Avenida. Até encarar o Grêmio, o Brasil ainda medirá forças com o mesmo Avenida, sábado, e o Monsoon, quarta-feira, respectivamente em Santa Cruz do Sul e Novo Hamburgo.
“Hoje o trabalho não é mais a duas mãos, são várias mãos e eu acho que está muito bom. Alguns jogadores sentem um pouco mais, felizmente a gente não teve nenhum problema mais grave de lesão, o que é normal até, infelizmente a lesão faz parte do contexto. A gente tenta diminuir dia a dia e eu acho que está conseguindo”, analisa o preparador físico.
Tabela do Brasil no Gauchão
22 de janeiro, 22h
Grêmio (C)
25 de janeiro, 20h
Guarany (C)
29 de janeiro, 21h30min
Caxias (F)
2 de fevereiro, 16h
São José (C)
5 de fevereiro, 19h
Internacional (F)
8 de fevereiro, 16h30min
Pelotas (F)
12 de fevereiro, 21h30min
Ypiranga (C)
15 de fevereiro, 16h30min
Avenida (F)