O Carnaval de Pelotas 2025 está confirmado e a Associação das Entidades Carnavalescas de Pelotas (Assecap) já tem garantidos R$ 700 mil para investir no evento que é considerado a maior festa popular e tradicional de Pelotas. Para que isso ocorra, a semana será de reuniões entre a associação e prefeitura para a formação de uma Comissão Organizadora. A folia deve acontecer apenas em março.
O presidente da Assecap, Edson Luís Planella, diz que não será possível realizar na data oficial do país, em fevereiro, mas irá trabalhar para que ocorra dentro do mês seguinte, pois com a mudança de governo, os prazos ficaram curtos. Ainda no período de transição foram protocolados alguns documentos enviados à equipe que assumiu este mês para definir sobre a gestão do evento, que este ano ainda segue com a Assecap.
Até o momento a entidade garantiu R$ 390 mil da prefeitura e R$ 300 mil de emendas impositivas da Câmara de Vereadores. “Nós temos, por momento, cerca de R$ 700 mil para realizar o Carnaval em 2025, o que ainda não seria o orçamento ideal dentro dos termos modernos. Projetamos, no mínimo, recursos entre R$ 900 mil a R$ 1 milhão para o evento.” Planella lembra ainda que neste valor não está incluído o que se tem de expectativa de bilheteria e arrecadação.
Local ainda indefinido
O que está sendo cobrado com urgência é a escolha do local, que pode ser no Porto. “Protocolamos um pedido de reunião com a secretaria de Cultura com urgência, mas nos foi solicitado um pouco de paciência, pois estão assumindo o governo agora. Entretanto, entendemos que o apoio é urgente, pois é preciso liberar para os ensaios das entidades e todo o rol que faz parte do contexto. Outro exemplo é a escolha da Corte do Carnaval, que foi em espaço aberto ano passado e queremos manter”, sinaliza o presidente. Já o concurso das quatro categorias: grupo especial, mirins, burlescos e bandas, além de apresentações – retomado em 2024 – está garantido.
Um quesito que a Associação quer preservar nesta edição é o ingresso popular. A exemplo de 2024, está sendo planejado o espaço do tíquete solidário. “Reservamos uma área para 500 pessoas a mil pessoas que trocaram o ingresso por um quilo de alimento. Isso permite que quem não tem condições de pagar ingresso possa assistir todos os desfiles. É uma contrapartida dos impostos que pagamos”, destaca. Os próximos passos será garantir uma participação maior do governo na Folia de Momo com a formação de uma Comissão Organizadora. Quem estará presente nos futuros encontros será o novo diretor do Departamento de Movimentos Populares da Secretaria de Cultura de Pelotas (Secult), Daniel Amaro, que assumiu o cargo ontem, e a titular da pasta, Carmem Roig.