Novo bloco pode colocar oposição na presidência da Câmara
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Sexta-Feira27 de Dezembro de 2024

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Novo bloco pode colocar oposição na presidência da Câmara

Reunião selou acordo entre partidos de oposição pela presidência do Legislativo

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Atualizado terça-feira,
17 de Dezembro de 2024 às 20:58

Novo bloco pode colocar oposição na presidência da Câmara
Vereadores eleitos se reuniram em almoço nesta segunda-feira

Uma reunião com 11 dos 21 vereadores eleitos de Pelotas, na manhã desta segunda-feira (16), movimentou o tabuleiro pela eleição da mesa diretora da Câmara. Se até poucos dias o vereador Michel Promove (PP) era o franco favorito da disputa pela presidência, a participação de Cauê Fuhro Souto (PV) no novo grupo pesa a balança da Câmara para o lado da oposição.

O encontro reuniu vereadores eleitos pelo PSD, União Brasil, PL, PSDB e PV, sinalizando um bloco com maioria para disputar a mesa diretora e a presidência das comissões do Legislativo. Dos 11, os potenciais candidatos à presidência são Carlos Júnior (PSD), que já havia sido lançado na disputa, Marcelo Bagé (PL) e Cauê Fuhro Souto (PV).

Fuhro Souto estava na articulação para levar Michel Promove à presidência com apoio de PP, PSB, Cidadania, PT, PSDB e PSOL, formando um bloco de partidos “independentes” e da base do governo de Fernando Marroni (PT).

Embora o PV integre a federação com PT e PCdoB e tenha apoiado Marroni no segundo turno, o vereador e presidente do partido se distanciou do governo e tem apostado na crítica aos anúncios que vêm sendo feitos pela equipe de transição.

  • Vale lembrar que, além da presidência do poder Legislativo, está em jogo um salário equivalente ao de prefeito para o presidente da Câmara: R$ 28,1 mil.

Vereadores eleitos se reuniram em almoço nesta segunda-feira

Independência dos poderes

Embora o bloco reúna vereadores com tendência a serem oposição ao governo Marroni, Fuhro Souto sustenta que não será uma presidência de oposição, mas “uma mesa que vai defender a independência dos poderes”.

A eleição pela presidência da Câmara será no dia da posse, 1º de janeiro. Até lá, com a mesma facilidade que o cenário mudou agora, tudo pode mudar novamente, influenciado não apenas pelas articulações entre vereadores mas também pelo papel que cada partido terá no futuro governo.

Aliás, a transição chegou a ensaiar uma aproximação com o PSD na semana passada. Um cargo natural do partido no futuro governo seria o próprio vereador Carlos Júnior para a recém criada secretaria de Esportes. Neste governo, o vereador foi assessor especial de Esportes.

Quem estava na reunião

Carlos Júnior, Antônio Peixoto, Eder Blank e Daniel Fonseca (PSD); Cristiano Silva, Marcos Ferreira e Rafael Barriga (UB); Júnior Fox e Marcelo Bagé (PL); Cauê Fuhro Souto (PV) e Marisa Schwarzer (PSDB).

  • Os outros vereadores são Ronaldo Quadrado, suplente que irá assumir a vaga de Miriam Marroni, e Ivan Duarte (PT); Fernanda Miranda e Jurandir Silva (PSOL); Rafael Amaral, Michel Promove e Arthur Halal (PP); Paulo Coitinho (Cidadania), Tauã Ney (PSDB) e César Brisolara (PSB).

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