Música afro e indígena contemporânea é atração no encerramento da 10ª Siiepe UFPel
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Quarta-Feira4 de Dezembro de 2024

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Música afro e indígena contemporânea é atração no encerramento da 10ª Siiepe UFPel

Show no Campus Anglo, desta sexta-feira, marca início de projeto de circulação, que vai passar por mais quatro municípios gaúchos

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Atualizado sexta-feira,
29 de Novembro de 2024 às 14:43

Música afro e indígena contemporânea é atração no encerramento da 10ª Siiepe UFPel
Artistas apresentam novo projeto pela primeira vez em Pelotas (Foto: Marcos Pereira Feijão)

No encerramento da 10ª Siiepe – Semana Integrada de Inovação, Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPel, estreia nesta sexta-feira (29) em Pelotas o Circuito de Música Afro e Indígena Contemporânea, um show que celebra e valoriza a música negra e indígena, destacando a diversidade cultural do Estado. O evento ocorre às 17h, no palco externo do Campus Anglo, na rua Gomes Carneiro, 1.

“O circuito vem para lembrar que o sul do Brasil é território indígena, moldado por mãos negras e indígenas e que, apesar de ter sido historicamente embranquecido por políticas eugenistas, essa herança resiste e pulsa em cada canto”, comenta Dessa Ferreira, cantora, compositora e diretora artística do festival. Ela integra o line-up ao lado do percussionista nigeriano Ìdòwú Akínrúlí; do cantor e compositor Dona Conceição e da cantora charrua Oderiê Cha-Yúa, acompanhados pelos músicos Bruno Vargas e Wagner Menezes. 

O evento estreia em Pelotas, mas até março do ano que vem circulará por mais quatro cidades do Estado, sempre com apresentações gratuitas. Dessa Ferreira foi quem idealizou a proposta, que é realizada em parceria com Silvia Abreu Comunicação e Gestão Cultural Ltda. O financiamento da Lei Complementar nº 195/2022, Lei Paulo Gustavo, por meio do Ministério da Cultura e da Secretaria da Cultura do Estado do Rio Grande do Sul. 

A proposta dos organizadores é que em cada cidade visitada, o Circuito  vai destacar a diversidade musical de artistas negros e indígenas que atuam na cena cultural local. Em Pelotas a convidada é a rapper B.art.

Troca de saberes

A articulação entre o evento acadêmico e o musical foi realizada pela coordenadora de Arte, Cultura e Patrimônio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, professora Eleonora Campos da Motta Santos, a partir de intermediação do também professor da UFPel Leandro Maia. “Já na reunião em que tivemos conhecimento sobre o Circuito de Música Afro e Indígena Contemporânea, vislumbrei recebermos o evento na programação cultural da nossa 10ª SIIEPE”, fala a professora. 

Para Eleonora, oportunizar à comunidade acadêmica da UFPel e à comunidade de Pelotas a fruição musical a partir de referências afro e indígenas se conecta com o tema da Semana Integrada e com as ações e perspectivas formativas pluriuniversitárias que a UFPel tem buscado. “Este tipo de evento aponta o caminho que a Universidade Federal de Pelotas vem trilhando nos últimos anos. Caminho de inclusão e busca pela excelência, através da troca de saberes tradicionais e acadêmicos”, acrescenta o Pró-Reitor de Extensão e Cultura, professor Eraldo Pinheiro.

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