Missa na Catedral lembra evento de 27 de novembro de 1935
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Quarta-Feira4 de Dezembro de 2024

Opinião

Ana Cláudia Dias

Ana Cláudia Dias

Coluna Memórias

Missa na Catedral lembra evento de 27 de novembro de 1935

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Há 50 anos

Com a presença do Comando da 8ª Brigada de Infantaria Motorizada, autoridades militares e civis, foi realizada no dia 26 de novembro na Catedral São Franciso de Paula a missa em memória dos brasileiros que tombaram na Intentona Comunista, de 27 de novembro de 1935.

Intentona Comunista, também conhecida como Revolta Comunista de 35, Levante Comunista ou Revolta Vermelha de 35, foi uma tentativa de golpe contra o governo de Getúlio Vargas realizado entre 23 e 27 de novembro de 1935 por militares, em nome da Aliança Nacional Libertadora (A.N.L.), com apoio do Partido Comunista do Brasil e da Internacional Comunista. O levante ocorreu em Natal, Recife e no Rio de Janeiro. 

Um gaúcho contra o outro

Um dos principais líderes foi o capitão do Exército, Luís Carlos Prestes (1898-1990), que, da mesma forma que Vargas, era gaúcho. Em 1924, Prestes se inseriu nas revoltas militares de teor tenentista ocorridas entre 1924 e 1927. Prestes liderou um grupo de rebeldes na região missioneira do Rio Grande do Sul.

Após as insurgências militares da década de 1920, liderou a Coluna Prestes, com cerca de 1,5 mil homens que percorreram 13 estados brasileiros durante dois anos.

Fonte: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

Há 90 anos

Importante via de Pelotas troca de nome

Integrante do primeiro loteamento de Pelotas, a rua Anchieta nasceu na primeira metade do século 19. De acordo com o historiador Mario Osorio Magalhães, foi projetada em 1815 pelo agrimensor ou piloto Maurício Inácio da Silveira. Por tanger a antiga capelinha, atual Catedral São Francisco de Paula, recebeu o nome de rua da Igreja. 

Com o passar dos anos se tornou a rua mais extensa do município, atravessando Pelotas do Porto à Zona Norte, inclusive, chegou a ter uma linha de bonde a partir da avenida Bento Gonçalves em direção norte. Em 1869 foi rebatizada para General Vitorino, em homenagem ao militar Vitorino Ribeiro Carneiro Monteiro, herói da Guerra do Paraguai. Dessa forma o nome “rua da Igreja” migrou para outra via junto ao templo, a atual Miguel Barcelos.

Somente em 1934, quando se celebrou o quarto centenário do padre José de Anchieta, jesuíta, autor de poemas e peças de teatro. Em princípio, a partir da praça, em direção norte, o novo patrono substituiu o anterior em toda a sua extensão.

Fonte: Os passeios da cidade antiga – Guia histórico das ruas de Pelotas (1994, Armazém Literário), Mario Osorio Magalhães

Há 100 anos

Exposição do Nabo “monstro” é contestada

Um nabo de grandes proporções segundo a imprensa da época foi atração na vitrine da Confeitaria Nogueira, que ficava na rua 15 de Novembro entre Floriano e Sete de Setembro. O legume, apelidado de “monstro” , foi cultivado na Granja Emma, no Parque Souza Soares. O proprietário era Gonçalo Abreu. A curiosidade chamou a atenção.

Porém, a “monstruosidade” do nabo foi contestada pelo agricultor Joachim Almeida. “Não achei tão extraordinário e isto pelo fato de que há um mês expus na mostra da Casa Sattamini um verdadeiro nabo monstro pesando 4,8 quilos, enquanto que o referido pesa apenas 1,2 quilos. Desculpe-me a franqueza…”, escreveu ao jornal A Opinião Pública o senhor Almeida.

Fonte: A Opinião Pública/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

 

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