Clube de Regatas de Rio Grande vai ao Wanderpreiss na capital
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Quarta-Feira4 de Dezembro de 2024

Opinião

Ana Cláudia Dias

Ana Cláudia Dias

Coluna Memórias

Clube de Regatas de Rio Grande vai ao Wanderpreiss na capital

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De passagem por Pelotas, a equipe de remo do Clube de Regatas Rio Grande ganhou uma notícia no jornal A Opinião Pública. O grupo rumava para Porto Alegre em busca de um título do clássico Wanderpreiss. A competição ocorreria no dia 16 de novembro de 1924, na época a entidade rio-grandina tinha 27 anos de atividades.  

Fundado em 22 de Agosto de 1897, o Regatas, como é mais conhecido na sua comunidade, ainda mantém a sua sede arborizada na avenida Honório Bicalho, que fica de frente para São José do Norte. Desde 21 de maio de 1948 é considerado de Utilidade Pública pelo Município.

O Regatas era um clube de incentivo ao esporte e mantinha equipes de natação, atletismo e basquete. Promovia competições de remo, a travessia, tinha tradição em rústicas e destaque na pesca amadora. Também promoveu lutas de boxe. No Carnaval realizava o “banho à fantasia” em frente ao edifício da Câmara do Comércio.

Prêmio móvel

O Wanderpreiss (prêmio móvel, em alemão) foi uma premiação instituída em Porto Alegre, em 1898, pelo Ruder Club Porto Alegre, no 10º aniversário da entidade. A disputa era para quatro remos, em classe aberta e com distância de dois mil metros. A posse definitiva do prêmio só se daria quando o clube ou grupo de atletas vencesse por três vezes consecutivas. 

De 1911 a 1922 o prêmio deixou de ser realizado, retornando em 1923. Em 1924, devido ao mau tempo a competição teve de ser adiada para o dia 19, o vencedor foi o Clube de Regatas Almirante Barroso, de Porto Alegre, que com esta chegou ao tricampeonato consecutivo (1910,1923 e 1924).

Fontes: A Opinião Pública/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense; wikipedia.org.; artigo Regatas Comemora 126 anos, do jornalista Hique de La Rocha, para o jornal O Litorâneo; Lume UFRGS

Há 9 anos

Vitor Ramil é o patrono da 43ª Feira do Livro de Pelotas

Bete Lovatel, presidente da Feira do Livro, com os autores Luís Rubira, Vitor Ramil e Marcos Lacerda, que estarão nesta edição do evento (Foto: Christian Bertuol)

O músico Vitor Ramil, também escritor de obras como A estética do frio, Satolep e A primavera da pontuação, foi o patrono da 43ª Feira do Livro de Pelotas. O evento foi realizado de 29 de outubro e 15 de novembro de 2015, na praça Coronel Pedro Osório. 

O professor e pesquisador Luís Rubira foi o orador daquela edição. Rubira tinha recém lançado Vitor Ramil. Nascer Leva Tempo (editora Pubblicato ). Na obra biográfica o autor busca a compreensão do percurso criativo do músico pelotense, ao traçar uma cronologia entre o primeiro disco de Ramil, Estrela, estrela, de 1981, até Longes, de 2004, que este ano completou duas décadas.

A dupla estará de nova na Feira do Livro, nesta 50ª, amanhã, às 19h, no Conversa com Escritores. Na Tenda Cultural, Ramil e Rubira estarão acompanhados pelo sociólogo e escritor paulista Marcos Lacerda, que lançou este ano Vitor Ramil, o astronauta lírico (Acorde).

Há 50 anos

Pescadores denunciam a prática da pesca pedratória

Pescadores da Colônia Z3 denunciaram a prática de pesca predatória, com rede de trolha. “Parece estar passando despercebida pelas autoridades que nada fazem para coibir a violação da Lei expressa através do Acordo da Pesca”, comentou um pescador, que não quis se identificar. 

O pescador comentou que 42 patrões de parelhas (proprietários de pequenas embarcações), residentes na Z3 estavam alarmados com a depredação dos cardumes na Lagoa dos Patos. Preocupados com os prejuízos, os pescadores pediam a intervenção das autoridades federais. 

Em novembro do ano anterior, 1973, com o pretexto de pescar corvina de entrada, alguns pescadores começaram a usar a trolha. Porém o então interventor da Colônia recorreu às autoridades. A intervenção da Capitania dos Portos evitou inclusive conflitos entre os pescadores. 

Arrasto

Trolha é uma espécie de rede de arrasto de malha fechada em caracol, que é arrastada por embarcações.  

Fonte: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

 

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