Vereador mais votado do PL volta o olhar para 2026
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Terça-Feira12 de Novembro de 2024

Eleições 2024

Vereador mais votado do PL volta o olhar para 2026

Marcelo Bagé defende que partido tenha candidatura a deputado nas próximas eleições e diz que fará oposição “responsável”

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Vereador mais votado do PL volta o olhar para 2026
Bagé se identifica como liderança bolsonarista em Pelotas. (Foto: Henrique Risse)

O segundo vereador mais votado de Pelotas nas eleições municipais deste ano, Marcelo Bagé (PL) assumirá seu primeiro cargo eletivo em 1º de janeiro. Abertamente identificado como de direita e bolsonarista, Bagé comemora o resultado da eleição – mesmo que Marciano Perondi, candidato à prefeitura, não tenha sido eleito – e projeta o futuro do partido em Pelotas.

“Ocupamos duas cadeiras na câmara de vereadores e temos agora uma liderança bolsonarista, identificada com o Bolsonaro, que sou eu, que vai fazer um trabalho de oposição responsável e propositiva”, avalia.

O vereador eleito avalia que o resultado da campanha de Perondi é a soma de suas características individuais à força da direita como um todo. “Mesmo sendo uma figura política desconhecida na cidade, teve um êxito que carrega um pouco de mérito dele, que é um sujeito trabalhador, um cara determinado, mas também um mérito do número 22, que carrega uma força muito grande, e esse clamor pela renovação”, diz.

Agora, o olhar de Bagé já se volta para 2026, contando com a candidatura do ex-presidente Jair Bolsonaro e com um candidato do PL para o governo do Estado. “Aqui em Pelotas, naturalmente, teremos candidaturas nossas a deputado”, afirma, citando ele mesmo e Perondi como potenciais candidatos.

Essa candidatura própria do PL a deputado federal independe dos caminhos seguidos por outros partidos de direita da região. “Há um espaço de trabalho aqui para uma candidatura nossa, do PL, dentro do campo da direita e do bolsonarismo na metade Sul do Estado”, afirma.

Sobre a atuação na câmara, Bagé afirma que o PL fará uma oposição “responsável” e diz acreditar que o governo conseguirá formar uma maioria no Legislativo, embora não descarte uma composição para a presidência da câmara. “O diálogo em relação à mesa diretora é diferente do diálogo em relação ao poder Executivo. Ainda não iniciamos nenhuma tratativa mais conclusiva, somente pequenos diálogos para entender o cenário”, diz.

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