Campanhas partem pro ataque
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Segunda-Feira4 de Novembro de 2024

Opinião

Douglas Dutra

Douglas Dutra

Jornalista

Repórter e colunista de política do A Hora do Sul

Campanhas partem pro ataque

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Contando as horas para a votação de domingo, as campanhas de Fernando Marroni (PT) e Marciano Perondi (PL) avançam para o ataque, tanto no debate quanto nas propagandas de TV e nas redes sociais.

Em um vídeo publicado no Instagram, Marroni classifica a proximidade de Perondi com o prefeito de Bagé, Divaldo Lara (PL) como uma ameaça e lembra que Lara está sendo investigado e foi alvo de operações pela Polícia Federal, além de lembrar dos episódios de violência na eleição de Bagé. 

Já Perondi mira em críticas ao governo de Marroni, lembrando de manchetes negativas do seu governo, como o caso de um funcionário fantasma contratado pela prefeitura e a greve de servidores durante a gestão de Marroni. Em um vídeo, o candidato diz que as pessoas têm memória e que “não cometeriam esse erro duas vezes”.

Guerra de narrativas

Em meio às trocas de farpas, também está em curso uma guerra de narrativas entre as duas candidaturas, em que as campanhas se aproximam até na linguagem. Isso inclui a divulgação de pesquisas com resultados divergentes, cortes de falas em entrevistas e debates e, é claro, a postagem de que o candidato “venceu o debate”.

Troca de ideias

Enquanto as campanhas sobem a temperatura – talvez acompanhando os termômetros, os candidatos passam a defender propostas do adversário. Agora, Perondi passa a propor a construção de duas novas UPAs, uma no Fragata e outra na Zona Norte, uma ideia defendida por Marroni desde o primeiro turno. Enquanto isso, Marroni afirma que irá reduzir o número de secretarias e de CCs, promessa já feita por Perondi no começo da campanha.

Apesar da rivalidade, que é natural, é positivo que boas ideias sejam reconhecidas e aplicadas, independente de quem for eleito. Resta ver se serão postas em prática…

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