Morre em Pelotas o maestro Romeu Tagnin
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Quinta-Feira21 de Novembro de 2024

Opinião

Ana Cláudia Dias

Ana Cláudia Dias

Coluna Memórias

Morre em Pelotas o maestro Romeu Tagnin

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Há 50 anos

Vinte dias após acompanhar ao piano o barítono italiano Rio Novello, morreu em Pelotas o maestro Romeu Tagnin, aos 81 anos. O sepultamento ocorreu no dia 1º de outubro de 1974.

Filho do compositor e maestro Ângelo Tagnin, Romeu Tagnin chegou em Pelotas aos 16 anos para reger a companhia de revistas de Francisco Santos. Posteriormente, o músico seguiu para o Rio de Janeiro acompanhando uma companhia lírica italiana, que esteve em Pelotas para  participar das atividades de inauguração de melhorias feitas no Teatro Sete de Abril.

Maestro morreu em 1974 (Reprodução)

No Rio de Janeiro regeu a ópera Madame Butterfly, aos 22 anos. Na, então capital do país, desenvolveu carreira como regente, passando a comandar orquestras em óperas como Rigoletto e La Traviata.

Retornou ao Rio Grande do Sul ainda no auge da carreira, mas se manteve atuante no Estado. Em Porto Alegre, por exemplo, regeu a 5ª Sinfonia de Beethoven.

Radicado em Pelotas, ainda voltou ao Rio de Janeiro para cursar o Conservatório de Canto Orfeônico, qualificação que propiciou que se tornasse professor do Colégio Municipal Pelotense.

A primeira orquestra

Foi fundador, junto com os maestros Paulo Duval e José Duprat Pinto Bandeira, da primeira orquestra sinfônica do Estado, a Sociedade Orquestral  de Pelotas, em 1949. Também foi regente do Grupo Lírico de Pelotas. Nos últimos anos de vida passou a reger o Coral da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas. O Coral da UFPel iniciou suas atividades em 1973, sob a regência do maestro Romeu Tagnin.

Fonte: jornal Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

Há 100 anos

Higiene alimentar era plataforma de Augusto Simões Lopes

O jornal A Opinião Pública registrava a preocupação do novo intendente quanto à qualidade dos alimentos, como carne e leite, ofertados aos consumidores em Pelotas. A higiene alimentar era uma das plataformas de Augusto Simões Lopes que tinha tomado posse da intendência em agosto de 1924.

Segundo o jornal, chegava à redação constantes reclamações da venda de carne in natura estragada em açougues, incluindo os do Mercado Central. 

Apertando o cerco aos infratores, a intendência aumentou a fiscalização. Uns dias antes, após os fiscais verificarem uma infração, os vendedores de leite Oswaldo Gomes e Mathias Ferreira tinham sido multados em 50 mil réis, cada um, por comercializarem produto inadequado ao consumo.

Fonte: jornal A Opinião Pública/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

A proposta de Terra Gaúcha era divulgar o centro-sul do Estado

 Era notícia em Pelotas, em outubro de 1924, a circulação do primeiro número da revista Terra Gaúcha, de Júlio Azambuja e dirigida por Emílio Kemp. O proprietário colocava a publicação como um órgão do centro sul-riograndense para propaganda e informação. 

A revista não seria vinculada a nenhum partido político, tratando apenas de divulgar as riquezas e possibilidades do Rio Grande do Sul. O primeiro número trouxe artigos sobre pecuária, silvicultura, agricultura e defesa do charque. 

Fonte: jornal A Opinião Pública/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

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