Samir Curi Hallal ganha o título de “Capitão da Hotelaria” no Brasil
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Quinta-Feira21 de Novembro de 2024

Opinião

Ana Cláudia Dias

Ana Cláudia Dias

Coluna Memórias

Samir Curi Hallal ganha o título de “Capitão da Hotelaria” no Brasil

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Atualizado sexta-feira,
27 de Setembro de 2024 às 11:26

Empresário foi homenageado por revista nacional (Foto Ana Cláudia Dias

 

Há 50 anos

O empresário Samir Curi Hallal, na época diretor-administrativo do Curi Palace Hotel, foi incluído na seção Capitães de Hotelaria, da revista Hotelnews da Guanabara. O hoteleiro pelotense foi informado do título através de correspondência do chefe de Gabinete da presidência da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur), Humberto Donati.

Formado em Economia e professor aposentado da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Samir Curi Hallal, 89 anos, foi um dos líderes e incentivadores do turismo local e regional. Entusiasta pelo setor, o empresário passou a integrar e/ou liderar diferentes iniciativas de fomento ao turismo.

Entre elas, a 1ª Feira Nacional do Pêssego, como um dos fundadores em 1973. Também integrou o grupo de criadores da Fenadoce, em janeiro de 1986, também da Rota Turística da Costa Doce, do Litoral Sul do Estado. Ainda participou da fundação da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio Grande do Sul (ABIH-RS) e do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Pelotas, integrando a primeira diretoria da entidade, em 1982.

Curi integrou a primeira diretora do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Pelotas (Reprodução)

Na época era a hotelaria quem movimentava o turismo nas cidades, relembra o empresário. “O turismo era encabeçado pela hotelaria, ela era forte e era quem acionava o turismo. Em dezembro de 1973, a ABIH nacional veio aqui na primeira Festa do Pêssego”, relembra. 

Hallal conta que seu envolvimento com o turismo foi quase por acaso. “Nas décadas de 1960, 1970, os prefeitos pediam para nós comparecer aos eventos e nós íamos com o caminhão da fábrica (de pregos da família) e meus irmãos me pediam para representar a família. E eu fui me acostumando com o turismo”, relembra. 

Pioneiro nestas iniciativas, Hallal avalia que as iniciativas daquela época não eram feitas por quem queria fazer da região um pólo turístico. “O processo que foi amadurecendo ao longo do tempo, porém alguns põem em dúvida se seria turismo, mas inegavelmente quem comandava eram visionários do turismo, não era o turismo científico como é hoje”, diz.

Pelotas tinha nome

Mesmo hoje, mais afastado do turismo, Curi se mantém atento às iniciativas que envolvem turismo na região, Samir comenta a matéria publicada no jornal A Hora do Sul de segunda-feira, sobre a 2ª Festa da Colônia e do 1º Festival Regional da Roda de Carreta, que ocorreram na Cascata no final de semana. “Alô Pelotas e região, nós temos que olhar com atenção e carinho para os calendários de eventos turísticos, tanto local como zona, importante instrumentos de integração turística, de renda e emprego”

Aniversário

No local da antiga fábrica de pregos da família Curi Hallal atualmente está o Curi Palace Hotel, construído na administração do empresário, o empreendimento completou 50 anos de atividades. 

Efeméride: Hoje se celebra o dia Mundial do Turismo

Fonte: jornal Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

Há 100 anos

Jornal relembra a trajetória de Cassiano do Nascimento

A imprensa relembrava a trajetória de Alexandre Cassiano do Nascimento, na passagem de mais um ano da morte do médico, que morreu em 9 de setembro de 1912, aos 56 anos, no Rio de Janeiro, quando exercia o mandato de Senador.

Pelotense, fez os estudos primários no município e o curso secundário no Rio de Janeiro, mas se tornou bacharel pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1880. De volta ao Rio Grande do Sul, foi nomeado promotor público na cidade de Rio Grande e, em 1882, juiz municipal em Santana do Livramento. Em 1884 fixou residência em Pelotas. Republicano, ajudou a organizar o Partido Republicano Rio-Grandense (PRR) na parte meridional do Rio Grande do Sul.

Foi o último ministro das Relações Exteriores do governo Floriano Peixoto, ocupando o cargo de outubro de 1893 a novembro de 1894. Eleito deputado federal pelo Rio Grande do Sul (1895), reelegeu-se sucessivamente até 1909, quando foi senador pelo seu estado.

Fonte: jornal Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense e Fundação Getúlio Vargas.

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