Escolas estaduais de Pelotas serão reformadas

Educação

Escolas estaduais de Pelotas serão reformadas

A esperada recuperação do prédio do Félix da Cunha entrou para a Ordem Inicial de Serviço

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Escolas estaduais de Pelotas serão reformadas
Refeitório da escola Visconde de Souza Soares pegou fogo em março. (Foto: Jô Folha)

Depois do Ginásio do Areal, Obelisco e Instituto de Educação Assis Brasil, o governo do Estado liberou, através do Programa Lição de Casa, mais R$ 4,8 milhões para ampliar a lista de escolas a serem recuperadas pela contratação simplificada.

Desta vez, mais de 6,3 mil alunos de nove escolas (e mais duas concluídas) em Porto Alegre, Pelotas e Arroio do Padre serão beneficiados. Além do início da execução na escola Fernando Treptow e Arroio do Padre, em Arroio do Padre, a 5ª Coordenadoria Regional de Obras Públicas (5ª Crop) adiantou que aguardam a Ordem de Início de Serviço (OIS) os educandários Armando Fagundes, Ottoni Xavier e Visconde de Souza Soares, além da esperada restauração da Escola Félix da Cunha, aguardada há anos.

Lançada em março pela Secretaria de Obras Públicas (SOP), a contratação simplificada agiliza a manutenção das escolas estaduais. Nesse modelo, a licitação é feita por blocos de escolas e há um catálogo de serviços à disposição para atender as demandas com maior velocidade. Não é necessário licitar cada serviço e cada escola tem uma empresa responsável pré-contratada para realizar as obras. Um exemplo é o empenho de quase R$ 5 milhões em serviços aplicados nas escolas da 5ª Coordenadoria Regional de Educação (5ª CRE).

Treptow já em obras 

Em Pelotas, a Escola Estadual de Ensino Fundamental (EEEF) Fernando Treptow recebeu R$ 989 mil, para a recuperação da alvenaria, vedações, divisórias, cobertura, instalações elétricas e hidrossanitárias, revestimentos de pisos, paredes e forros, pinturas e texturas e impermeabilização. “Estamos aguardando a liberação da SQA [Secretaria de Qualidade Ambiental] para retirada das árvores e, então, refazer o muro da fachada”, esclareceu a titular da 5ª Crop, Lívia Winkel Fernandes. Com execução da Engpac e fiscalização da 5ª Crop, de Pelotas, as obras têm prazo de conclusão de seis meses para receber melhor os 359 alunos.

Após a conclusão do telhado, a escola Arroio do Padre recebe agora reformas nas esquadrias, coberturas, instalações elétricas, sistema de proteção a descargas atmosféricas, pinturas e texturas. O custo total de investimento é de R$ 117,7 mil e prazo de conclusão de 90 dias. Com 192 alunos, a escola fica na avenida Dezessete de Abril, 129, no Centro de Arroio do Padre.

À espera

Lívia Fernandes adiantou que a ordem de serviço está para sair em mais quatro escolas e, portanto, só irá informar o valor de investimento no início das obras. Em duas delas, na Armando Fagundes e Visconde de Souza Soares, a técnica da 5ª Crop, engenheira Joana Jones Dombkowitsch, foi a responsável por todo o projeto elétrico dos educandários, trabalho bastante complexo. Na Visconde, por exemplo, o desafio é recuperar o refeitório e a cozinha que incendiaram durante um temporal que atingiu a cidade no dia 20 de março deste ano.

De acordo com a diretora da Visconde de Souza Soares, Nívia Simone Lira Eslabão, desde então, o espaço para as refeições está temporariamente em uma sala de aula e o alimento servido tem que estar pronto, pois não há local para o preparo. “Essa obra será muito bem-vinda, pois o temporal também derrubou o muro e tivemos que isolar a área de recreação”, comentou. Na época do incidente, a comissão diretiva precisou usar todo o recurso de manutenção da escola, cerca de R$ 27 mil para recuperar a fiação elétrica e poder desinterditar a escola e os 181 alunos retornarem à sala de aula.

Sustentação do telhado da Escola Dr. Armando Fagundes está comprometida. (Foto: Jô Folha)

Na Armando Fagundes, onde não foi viabilizada o acesso, pela calçada é possível ver que a estrutura do telhado das primeiras salas que estão bem comprometidas, principalmente a madeira que sustenta as telhas. Neste educandário será feita a reforma da parte elétrica, da cobertura do pátio e de algumas salas. A boa notícia chega para o prédio que requer mais urgência e está interditado desde 2017. Parte da estrutura do prédio histórico como a sacada da Escola Estadual Félix da Cunha, já cedeu, assim como o forro e as estacas de madeira. Por se tratar de uma reforma complexa, foi a que mais demorou, mas já está na ordem de início de serviço.

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