Novo Pronto Socorro não tem previsão de inauguração

Saúde

Novo Pronto Socorro não tem previsão de inauguração

Com a entrega da estrutura do prédio prevista para final de dezembro, buscam-se recursos para equipar o complexo

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Novo Pronto Socorro não tem previsão de inauguração
Prefeitura espera aportes federais e estaduais para compra de equipamentos (Foto: Jô Folha)

Uma obra aguardada para a Zona Sul, o Hospital Regional de Pronto Socorro (HRPS) deve ter sua estrutura pronta e entregue até o final deste ano. A expectativa agora está em torno do modelo de gestão a ser implementado e como será feita a contratação dos servidores.

A prefeitura está em fase de captação de recursos para equipar o complexo que exigirá também um maior corpo técnico e de manutenção. O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) formou parceria com o Executivo Municipal para auxiliar na formação da equipe médica.

A secretária de saúde, Rosana van der Laan, adianta que o cronograma das obras está em dia, com a previsão de entrega marcada para o final de dezembro. No entanto, ainda não há uma previsão para inauguração do HRPS.

Conforme a secretária, a aquisição dos equipamentos se dará por meio de recursos federais e estaduais, assim como o aporte técnico do município, em fase de captação. No início de julho, o governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (SES), anunciou o investimento de R$ 3,6 milhões do programa Avançar na Saúde, para a compra e instalação de um tomógrafo e de um aparelho de raio-x digital, além de dois autoclaves hospitalares e duas lavadoras termodesinfectoras, usados na esterilização, limpeza e purificação de materiais e utensílios hospitalares.

Indecisão sobre os servidores

Sobre a contratação de servidores, uma vez que quem atende no atual Pronto Socorro de Pelotas está vinculado ao Hospital Universitário São Francisco de Paula (HUSFP), a prefeitura informa que a formação das equipes será para atendimento nas especialidades básicas, como atendimento clínico, cirúrgico e pediátrico, tanto na pediatria clínica quanto cirúrgica; e atendimento de alta complexidade, como neurologia e traumatologia.

Ainda não há clareza de como será a forma de ingresso dos profissionais, uma vez que o quadro atual é contratado pelo Hospital Universitário São Francisco de Paula (HUSFP). A assessoria de imprensa do HU repassou que ainda não foi informado ao hospital como se dará o processo. A tendência é pela demissão. Na CPI do Pronto Socorro, foi levantado que o valor da rescisão chega a R$ 17 milhões.

Também não está definida a forma de gerenciamento que será utilizada pelo HRPS. No entanto, a SES adianta que depois de contratadas, as equipes serão treinadas em calendários específicos para capacitação dos profissionais. Até o momento, conforme a secretária, os modelos de gestão ainda estão em estudo, sendo que a equipe do Hospital Albert Einstein já apresentou alguns projetos.

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