“Tudo gira em torno da infraestrutura e do desenvolvimento”
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“Tudo gira em torno da infraestrutura e do desenvolvimento”

Vice de Marciano Perondi (PL), Adriane Rodrigues (PL) defende saúde como prioridade

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Atualizado quinta-feira,
12 de Setembro de 2024 às 17:52

“Tudo gira em torno da infraestrutura e do desenvolvimento”

A advogada e empresária Adriane Rodrigues é candidata a vice de Marciano Perondi em chapa pura do PL. Ela é a quarta entrevistada do A Hora do Sul nesta rodada de conversas com candidatos a vice-prefeito de Pelotas.

Como se chegou à sua candidatura como vice após a pré-candidatura a prefeita?

Não houve atrito e nem uma imposição da nacional pelo nome do Perondi. O partido é feito por pessoas, e eu venho indicada pela base do PL aqui de Pelotas. Meu nome foi uma construção, eu não vim para ser candidata, vim para unir o partido. A candidatura do Perondi surgiu, e como ele não era conhecido por ninguém, as pessoas queriam saber quem era, de onde veio, quem indicou. Muita gente ficou incomodada por causa da agilidade do processo, e a ideia era trazer vários nomes que tivessem interesse em participar para uma disputa interna e apareceram vários nomes. Quando a gente apresentou o nosso nome lá no dia 27 de junho para a gente poder ir para uma convenção e começou essa questão, Perondi ou Adriane, e não era aonde eu queria chegar. O partido trocou a direção, fez tudo que estava ao alcance para manter a candidatura do Perondi aqui em Pelotas, continuando Valnei (Tavares) como presidente. No dia da convenção, me convidaram para ser vice e eu me choquei, porque eu não fazia parte deste projeto e não conhecia quem era o Perondi. Eu fui conhecer o Perondi e a gente se alinhou nas propostas. Eu não estava barganhando nada, só queria tempo para conhecer ele. Tem questões que para mim são importantes, a saúde, enxugar a máquina. Perguntei se ele iria abraçar essas pautas e foi aí que deixamos o que ficou para trás e comecei a pacificar meu grupo no partido.

Na saúde, o que pode ser feito?

A gente não pode deixar a dor das pessoas de lado, a dor das pessoas tem que ser a nossa dor. A nossa ideia é enxugar a máquina, metade dos CCs, metade das secretarias, com isso sobra dinheiro, tem tanto patrimônio alugado e já é um dinheiro que entra para a saúde. A gente tem um projeto de telemedicina. Nem todo mundo vai saber acessar pelo celular, mas dentro do posto de saúde vai ter uma salinha preparada, tu vai chegar lá, uns vão ser atendidos na consulta presencial, outros vão ser encaminhados para a salinha. Desafoga horrores e sobra dinheiro para investir em exames e cirurgias. A gente vai fazer algo como um plano de saúde do município. Contrata uma plataforma com médicos do Brasil inteiro, atendem e o valor da consulta é debitado de uma conta da prefeitura. Sai mais barato do que contratar novos médicos.

Quais outras bandeiras a tua chegada acrescenta na campanha do Perondi?

A gente também quer ser firme na educação, no turismo, na cultura, até porque Pelotas é uma cidade histórica pela cultura. A educação é uma bandeira que tem que ser de todos, porque daí vem a independência e a autonomia do ser humano. Hoje nem sala de aula a gente tem, falta telhado, falta parede, não tem estrutura. Uma criança não aprende se ela estiver com fome. A gente quer qualidade no ensino, que a criança possa chegar, ser bem acolhida estruturalmente, tenha comida. A gente sempre defendeu a escola de turno integral desde o CIEP. Então não é uma inovação a escola de turno integral. Ela já existiu e foi fechada.

Como preparar Pelotas para as mudanças climáticas?

A gente começa trabalhando em infraestrutura como um todo, e aí entram as casas de bombas, estação de tratamento de esgoto. Tendo toda essa estrutura a gente recebe empresas, que vão ajudar nessa preparação. Essas empresas trabalham com o meio ambiente, conscientizando seus funcionários. Se o povo está fazendo lixo, vamos limpar e uma hora o povo vai acordar. Se tem uma escola de qualidade, o filho leva isso para dentro de casa. A educação pode ir do filho para o pai também, tudo faz parte de uma engrenagem. Na questão da água, tem estação de tratamento de água e de esgoto. São coisas que aparentemente não dão voto, mas aí entra um governo sério, que previne para que não aconteça sem estar preocupado com reeleição ou projeto de poder. Tudo gira em torno da infraestrutura e do desenvolvimento. Na hora que se desenvolve economicamente, o resto todo funciona melhor, as pessoas vão ter condições de pagar uma escola particular, as pessoas vão ter lazeres que elas possam prover.

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