Nova edição do Mucha Arte exibe obras em diferentes técnicas
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Quinta-Feira19 de Setembro de 2024

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Nova edição do Mucha Arte exibe obras em diferentes técnicas

Terceira exposição coletiva do ano da galeria do Madre Mia reúne sete artistas

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Nova edição do Mucha Arte exibe obras em diferentes técnicas
Exposição permanecerá até dezembro na galeria do restaurante (Foto: Ana Cláudia Dias)

A nova edição do projeto Mucha Arte, aberta na noite de segunda-feira, apresenta ao público obras de sete artistas, seis gaúchos e um paulista, no restoarte Madre Mia. Desta vez a curadoria destaca a expressão artística de Trampo, Kate Belli, Rnem, Roberta Pacheco, Ator, Paulo Rosa e Nauro Junior. 

Com três edições por ano, o Mucha Arte busca pinçar representantes de diferentes vertentes das artes plásticas e visuais. “A ideia é mesclar as técnicas dos artistas, os traços que eles usam, ter uma variedade bem grande, para ficar bem diversificada a cada edição”, conta o curador Emir Sarmento. 

Em geral as obras estão à venda, nesta edição, dos sete convidados, apenas os quadros do psicanalista Paulo Rosa são do acervo pessoal do artista e foram disponibilizados somente para apreciação. A vernissage também foi propícia para uma ação solidária através das artes. No local estavam à venda por R$500,00, preço abaixo do mercado, dez gravuras de artistas de expressão no cenário nacional, como Bruno Novelli e Coletivo SHN, doadas por um colecionador de arte de São Paulo. Os recursos conseguidos com a venda das obras vão direto para três mulheres que trabalham com o movimento hip hop de Porto Alegre e foram atingidas pela enchente de maio. 

Mostra PQP

Paulo Rosa levou ao Madre Mia a série Outonidades, oriundas da mostra PQP (Pra Que Pintor), conta o psicanalista. Uma brincadeira com o material que ele usa na sua poética. “Eu tenho muitos amigos artistas e fiz essa mostra para mexer com eles”, conta. 

A obra do médico surge direto da natureza, de onde ele recolhe folhas e flores que caem das árvores e plantas. Um material que na teoria está morrendo, mas que ganha outra vida nas mãos do artista. O material colhido passa por um processo de secagem natural em meio a folhas de papel e espremidas por pesos. Porém o artista não controla os resultados, é o tempo e as especificidades de cada material orgânico que determina como a obra vai ficar.

Quem são os artistas

  • De São Paulo, o pintor urbano Ator marca suas obras com mecanismos de desfragmentação orgânicas.
  • Médico Paulo Rosa apresenta Outonidades, a arte que vem da natureza. 
  • A exposição Alívio, de Kate Belli explora as relações narrativas femininas e os espaços urbanos.
  • O tatuador e grafiteiro Rnem tem traço no estilo old school leva série de desenhos orientais.
  • Artista precursor no RS, Trampo tem a cultura brasileira como influência, expressada nesta série chamada Acúmulo energético.
  • Reconhecido fotojornalista Nauro Junior, natural de Novo Hamburgo, escolheu Pelotas para fixar residência e nesta série exibe imagens identificadas com cultura local. 
  • A ceramista Roberta Pacheco que produz arte utilitária, na exposição apresenta os lumicogus, luminárias feitas de cerâmica artesanal. 

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