Rio Grande celebra 200 anos do paço municipal
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Quinta-Feira19 de Setembro de 2024

Memórias

Rio Grande celebra 200 anos do paço municipal

Cidade celebra marcos históricos entre os 20 e 30 deste mês

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Rio Grande celebra 200 anos do paço municipal
História do sobrado pode ser vista em exposição no local (Foto: Prefeitura do Rio Grande)

Uma programação variada, que inclui visita a prédios históricos marcam a Semana do Patrimônio em Rio Grande. O evento que começou ontem e vai até o dia 30 deste mês, tem a temática Da Casa Nobre ao Paço Municipal: 200 anos de Narrativas, uma homenagem ao bicentenário do prédio onde está instalada a prefeitura, um ícone da arquitetura e memória local.

Uma das atrações do evento é a exposição Da Casa Nobre ao Paço Municipal celebra dois séculos de arquitetura e história do Paço Municipal, que pode ser visitada na Galeria de Exposição Permanente – andar térreo do paço Municipal, de segunda-feira a sexta-feira, das 13h às 18h, nestes sábado e domingo, 9h às 13h . O visitante também poderá apreciar nestes dias ainda a Exposição Arqueológica Porto Histórico e a Mostra Fotográfica do Complexo Arqueológico Serra Morena, ambas no no Prédio da Alfândega, rua Marechal Floriano, 300, mas em horários diferenciados. A programação completa pode ser acessada pelo link: https://acesse.one/n9lp4. 

Das mãos da família Rasgado

O sobrado da rua General Neto, 44, onde a sede da prefeitura de Rio Grande está instalada há 130 anos, foi construído em 1824 por Joaquim Rasgado como residência de sua família. O imóvel foi vendido em 1877 para Antonio da Silva Ferreira, e em 1894 foi adquirido pela Intendência Municipal. 

No final do século 19, o prédio sofreu uma profunda reforma entre os anos de 1896 e 1900, como propriedade do município. A obra eliminou características coloniais, substituídas por elementos neoclássicos. 

O responsável pelas intervenções foi o engenheiro italiano João (Giovani) Carrara Colfosco, que também trabalhou em casarões de Pelotas e em Porto Alegre, onde projetou o Paço Municipal de Porto Alegre. Desde 1982 é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado  (Iphae).

Em abril de 2006, foi atingido por um incêndio devido a um curto-circuito. Depois de ser restaurado o prédio foi reaberto ao público. 

 

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