O número de acidentes de trânsito com lesões em Pelotas teve redução de 3% no primeiro semestre de 2024, no comparativo com o mesmo período do ano anterior. Referente a acidentes fatais. de janeiro a maio (junho não foi contabilizado), o cenário se inverte, e o aumento é de 23%. Se contabilizar o total de mortes, o acréscimo foi de 38,5%.
Os dados são do Detran/RS e incluem vias urbanas e rodovias federais que cruzam a cidade. A tendência, para registros só na área da cidade, segue a mesma: redução nas ocorrências, mas com mais perda de vidas para o trânsito.
Este cenário reflete o comportamento dos condutores. Diariamente colisões são registradas, principalmente nos cruzamentos, conforme apontam os dados da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT).
De janeiro a 15 de julho foram 1.045 registros, ou seja, uma média de 5,77 acidentes por dia. As ocorrências são mais frequentes nas avenidas Vinte de Julho com Fernando Osório (bairro Três Vendas), onde recentemente foram colocados semáforos. Mesmo assim, este ponto crítico registrou nove casos.
Há dois anos, o local com mais acidentes ficava na avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira com a rua Padre Anchieta, a solução foi o controle do tráfego com sinaleira e a via não aparece nas estatísticas mais relevantes de 2024.
Flagrantes
A diretora adjunta do Centro de Integração do Mercosul, professora da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Raquel Holz, atua na área de transporte há mais de 15 anos. Ela diz que o trânsito requer muita aptidão e confiança
O mesmo ocorre para condutores que insistem em passar quando o sinal está no amarelo (atenção) ou acelerar no verde. A constatação está novamente em números. Dos acidentes registrados este ano, 36 ocorreram em interseções com semáforos, como por exemplo a rua General Osório com avenida Bento Gonçalves.
Números
Com 1.045 acidentes em seis meses e meio, estão envolvidos 1.661 carros, 171 caminhonetes, 106 caminhões e 84 motos.
