“A Fenadoce representa uma expansão do nosso doce e da nossa cultura”
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Quinta-Feira12 de Dezembro de 2024

Abre aspas

“A Fenadoce representa uma expansão do nosso doce e da nossa cultura”

A doceira Eulália Duarte participa da sua 27ª edição da Fenadoce neste ano, com a Delícias Portuguesas, que mantém a tradição de especialidades lusitanas de mãe para filha

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Atualizado quinta-feira,
18 de Julho de 2024 às 09:29

“A Fenadoce representa uma expansão do nosso doce e da nossa cultura”

Como é participar de tantas edições da Fenadoce?

É muito especial, cada uma tem a sua peculiaridade e o seu gostinho. Neste ano, por tudo isso que aconteceu com as enchentes, estamos na expectativa de uma renovação. Temos certeza que será uma excelente feira, esperamos um grande público.

Como funciona a produção para a feira?

A fábrica, no Centro, produz o dia inteiro na véspera para trazer para cá, menos os de frutas que são preparados no dia. Os únicos doces que a gente prepara aqui no estande são os pasteis de nata, que ele é assado aqui para ser servido quentinho e acompanha para quem quiser um vinho do Porto.

Como são os dias que antecedem a Fenadoce?

São muitas horas de dedicação, os preparativos começam bem antes da feira, são as frutas secas, como ameixas e damascos, também tem o preparo de moer nozes, amêndoas, fazer as farinhas. Nos doces portugueses há sempre muitas amêndoas.

Quantas pessoas estão envolvidas?

São cerca de 30 pessoas trabalhando na fábrica e dez no estande. É muito emprego temporário. Ajuda na retomada, a gente sempre convida pessoas que estão lutando para se construir, procuramos usar todos os produtos daqui da região. A não ser damascos, ameixas e amêndoas, que têm que ser importados. Usamos tudo daqui para ajudar o crescimento econômico e preservar a nossa cultura.

Como surgiu a doceria?

A Delícias Portuguesas começou com a minha mãe e depois passou para nós filhas, três irmãs, e agora eu entreguei tudo para a minha filha. Eu só fico na feira, atendendo no estande.

Qual o seu doce preferido e o do público?

O meu é o pastel de Santa Clara, eu adoro ele bem quentinho. Também gosto muito de docinho do céu, fatia de braga. E o preferido do público, além do pastel também, que é muito requisitado, temos o tradicional quindim e o bombom de morango, esses batem recorde sempre.

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