Draco prende membro de organização criminosa
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Quinta-Feira19 de Setembro de 2024

Operação

Draco prende membro de organização criminosa

Foram desencadeados 12 mandados de busca e apreensão em Pelotas e Porto Alegre

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Draco prende membro de organização criminosa
Investigação durou quatro meses. (Foto: Divulgação)

A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), de Pelotas, desencadeou nesta quarta-feira (17) a fase ostensiva da operação que investiga lavagem de capitais. Os crimes são relacionados a J.S.M, que foi preso preventivamente. O indivíduo é vinculado a organização criminosa predominante no município. A investigação durou quatro meses.

Na quarta-feira foram cumpridos bloqueios de 17 contas bancárias, indisponibilidade de um apartamento de luxo na Avenida Dom Joaquim (avaliado em mais de R$ 1,5 milhão), um veículo Porsche Macan (R$ 420 mil), a apreensão de um veículo Honda Civic Touring (R$ 150 mil).

Foram desencadeados, ainda, 12 mandados de busca e apreensão em Pelotas e Porto Alegre, assim como em imóveis de luxo em Capão da Canoa, onde o preso residia. Em relação a uma das casas, no condomínio Velas da Marina, o preço do aluguel do imóvel de 450 metros quadrados era de R$ 15 mil mensais.

Também foram apreendidos um sítio no Monte Bonito, onze cavalos de raça – entre eles um cavalo crioulo credenciado que compete por freio de ouro e morfologia (avaliado em R$ 30 mil reais), e diversas joias de alto valor.

Diversas joias e relógios foram apreendidos pelos policiais. (Foto: Divulgação)

“Nossa equipe fez um trabalho de inteligência que analisou diversas cautelares de quebras de sigilo, efetuou cruzamento de dados e levantamento de locais, conseguindo identificar que o investigado principal (preso hoje) e sua companheira estavam ostentando uma vida como pessoas bem sucedidas, vivendo em imóveis de alto padrão, utilizando veículos luxuosos e, ainda assim, J.S.M. permanecia na cadeia de comando das ações do grupo criminoso no qual participa”, destacou o Delegado Rafael Lopes, titular da Draco.

Segundo a investigação policial, a estrutura criminosa foi se organizando e evoluindo para que J.S.M. recebesse o dinheiro ilícito oriundo, principalmente, das atividades de tráfico de drogas e organização criminosa, e recolocasse os valores no mercado através de bens com aparência lícita, em nome de “laranjas”.

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