Será lançado, no dia 25 deste mês, o livro Registros históricos do Roteiro de Turismo Rural Caminho Pomerano (Pragmatha Editora), projeto turístico realizado em São Lourenço do Sul. A obra, organizada por Rodrigo Seefeldt, terá sessão de autógrafos, juntamente com uma exposição de produtos coloniais, no restaurante Nona Bray, na rua Marechal Floriano Peixoto, 1.118, a partir das 17h. A atividade literária é em comemoração ao Dia do Colono.
Seefeldt trabalha desde 2007 junto ao projeto que fomenta o turismo rural no município vizinho. Essa experiência, que começou quando ele tinha apenas 16 anos, o levou a realizar a graduação de Desenvolvimento Rural pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). “Na Universidade eu consegui desenvolver as disciplinas e o conteúdo e trazer isso para o dia a dia com base no desenvolvimento rural”, conta.
Impactos da pandemia
O Trabalho de Conclusão de Curso de Seefeldt foi sobre os impactos da pandemia no roteiro. “Mas eu sentia a necessidade de ter um documento formal de memórias e registros históricos do Caminho Pomerano”, relembra. Quando o escritor ingressou no Centro de Escritores Lourencianos (CEL) colocou como meta organizar um livro sobre esse tema, com o depoimento de pessoas que fazem e fizeram parte do projeto.
“A obra coletiva é, por definição, diversa e plural e este livro não é diferente”, fala. Além de Seefeldt, a obra tem a assessoria histórica de Jairo Scholl Costa. Pelos mais de 20 capítulos o leitor passa por assuntos que vão desde a fundação até o resgate da cuca pomerana, escritos por diferentes colaboradores. “Professores, estudantes, pessoas que trabalhavam na Secretaria de Turismo, a atual secretária de Turismo, empreendedores, agricultores e ex-presidentes é a visão de diversas pessoas sobre a importância histórica do Caminho Pomerano, sobre o que mudou na vida deles”, diz o organizador. A obra está sendo vendida a R$ 35. No dia do evento, o restaurante Nona Bray estará com seu café em funcionamento com valores especiais.
Associação
O Caminho Pomerano foi criado em 2005 em forma de associação. Na abertura da obra, Seefeldt esclarece que a entidade tem aproximadamente 40 associados dedicados à preservação histórica. O grupo está unido na intenção de gerar trabalho e renda de maneira sustentável. “Agregando valor aos produtos e serviços locais, que possuem características típicas do modo de vida da zona rural e o resgate da cultura e dos hábitos dos alemães e pomeranos”, descreve.
