Balsa do Exército começa a operar na Ilha dos Marinheiros
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Quarta-Feira6 de Novembro de 2024

Rio Grande

Balsa do Exército começa a operar na Ilha dos Marinheiros

A estrutura está à disposição da população desde o final da tarde desta sexta-feira

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Atualizado sábado,
13 de Julho de 2024 às 14:15

Balsa do Exército começa a operar na Ilha dos Marinheiros
A estrutura é uma alternativa de locomoção até a localidade. (Foto: Exército Brasileiro)

No final da tarde desta sexta-feira (12), o Exército colocou em operação a balsa que fará o transporte de veículos entre a Ilha dos Marinheiros e o Centro de Rio Grande. Com capacidade para até seis automóveis por viagem, a estrutura vai funcionar com horários pela manhã e tarde.

A balsa é uma alternativa de locomoção até a localidade que está isolada há quase dois meses, desde que a ponte Wilson Branco foi danificada pelas cheias de maio. Na Ilha, são cerca de 1,5 mil moradores, que além da falta de mobilidade reclamam que serviços essenciais também estão suspensos.

Transportada de Porto União (SC) até Rio Grande, a estrutura viabilizada pelo comando conjunto da Operação Taquari 2 deverá operar por 15 dias até o processo de contratação de uma balsa pela prefeitura do município ser concluído.

De acordo com o Tenente-Coronel Diego Agostini, Comandante do 5° Batalhão de Engenharia de Combate Blindado, foram 34 militares envolvidos na montagem da balsa. A travessia, totalmente gratuita, será realizada pela manhã, das 8h às 11h, e à tarde, das 13h às 16h

“De forma ininterrupta, de acordo com a demanda de veículos que tiver no local”, explica. Caminhões também poderão embarcar na balsa, dependendo do número de veículos e da carga que carregam.

Sem previsão de travessia

Interditada em maio devido aos riscos estruturais causados pela enchente, conforme informações da prefeitura de Rio Grande, ainda não há previsão para a recuperação da ponte que liga os 30 quilômetros de distância entre a Ilha dos Marinheiros e o Centro de Rio Grande. O executivo estaria aguardando a liberação de recursos da Defesa Civil Nacional para iniciar as primeiras intervenções.

Atualmente, a mobilidade da população local e a chegada de mantimentos à Ilha é realizada por embarcações particulares autorizadas pela capitania dos portos. Para isso, os moradores precisam se deslocar até um pier chamado Porto Rei e desembolsar R$ 5 por viagem.

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