Lideranças indicam caminhos para o desenvolvimento de Pelotas
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

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Desafios

Lideranças indicam caminhos para o desenvolvimento de Pelotas

Personalidades de diversos setores participaram da reunião-almoço Tá na Hora

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Atualizado quinta-feira,
11 de Julho de 2024 às 19:51

Lideranças indicam caminhos para o desenvolvimento de Pelotas
Cagol falou sobre a importância do término da duplicação da BR-116. (Foto: Jô Folha)

Além de um espaço para ouvir as ideias dos palestrantes, a reunião-almoço Tá na Hora, da Associação Comercial de Pelotas (ACP), também serve para o encontro de empresários e lideranças que aproveitam a oportunidade para se aproximar e trocar conhecimentos.

Fabrício Cagol, presidente da ACP, avalia que o principal desafio da cidade é a falta de uma política voltada para a atração de investimentos, incluindo a desburocratização e a criação de ferramentas de incentivo para o empreendedorismo.

Cagol considera que o desenvolvimento econômico de Pelotas deve se dar a partir de três polos: agronegócio, indústria e a tecnologia. “A cidade de Pelotas tradicionalmente é muito forte no comércio e na prestação de serviços. Ao nosso entorno, temos muito forte as agroindústrias. No nosso entendimento, o que mais nos falta são indústrias, principalmente voltadas ao agronegócio e à tecnologia e inovação”, diz.

Integração regional

O coordenador da Aliança Pelotas, Jorge Almeida, vê o atual momento como favorável para o desenvolvimento. “Pelotas hoje se apresenta com um quadro de crescimento autosustentável”, diz, ressaltando a ampliação de voos no aeroporto da cidade e os avanços com a duplicação da BR-116.

Entre os potenciais da região, Jorge Almeida vê com otimismo a possibilidade de instalação de uma nova usina termelétrica em Rio Grande, com a criação de gasodutos ligando à Argentina e à Bolívia, o que ampliaria a capacidade energética da região e as demandas sobre o Porto de Rio Grande.

Mauro Motta, que é proprietário de uma corretora de seguros, vê o atual momento como de oportunidades. Ele avalia que a reconstrução do Estado depois das enchentes de maio permitirá descentralizar o desenvolvimento, trazendo oportunidades para a região sul. “Acredito que a gente possa evoluir e transformar toda essa dificuldade em uma nova oportunidade para a região sul”, disse.

Momento especial para o A Hora do Sul

Antes da reunião-almoço, o diretor executivo do A Hora do Sul, Régis Nogueira, assinou o documento que confirma o ingresso do Jornal na Associação Comercial de Pelotas. Além disso, Fabrício Cagol fez uma assinatura da versão impressa, em nome da ACP. “Desconheço associação comercial que desse tanto apoio para o empresariado. Nossa empresa está se propondo a alavancar negócios e desenvolvimento pessoal através da informação”, pondera Nogueira.

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