Polícia Civil indicia condutor por morte de adolescente atropelada

Crime doloso

Polícia Civil indicia condutor por morte de adolescente atropelada

Evely Cruz, 14 anos, foi atropelada no dia 22 de dezembro por motorista em alta velocidade

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Polícia Civil indicia condutor por morte de adolescente atropelada

A Delegacia de Homicídio e de Proteção à Pessoa (DHPP) indiciou por homicídio doloso (quando há intenção de matar) o condutor M. L, 36, que atropelou dois irmãos na noite do dia 22 de dezembro, na rua Jornalista Waldemar Coufal, bairro Fragata. Evely Cruz, 14, teve múltiplas fraturas, foi socorrida, mas acabou morrendo no dia de Natal.

O irmão de dez anos torceu o tornozelo. O autor estava em alta velocidade quando atingiu as vítimas. À polícia, ele alegou ter epilepsia e não poderia estar dirigindo, além de não ter Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Ele tentou fugir, mas foi localizado por vizinhos próximo a um terreno onde ocorreu o acidente. M.L. Está no Presídio Regional de Pelotas (PRP). O inquérito policial foi remetido ao Ministério Público e ao Poder Judiciário que irá decidir se acata ou não a denúncia. No último final de semana, familiares e amigos da jovem Evely protestaram em frente à escola, onde ela estudava, com pedido de justiça.

Família pede punição

O pai da jovem, Gilson Cruz, 41, diz que uma tragédia dessa não pode ficar impune. “Eu estava com o caminhão em frente à minha casa, estacionado no lado oposto da rua. Meus três filhos estavam ali, sendo que o pequeno de três e o de dez estavam dentro da cabine. Ela estava no chão, me ajudando e quando foi pegar o irmão mais novo, o carro veio do final da rua em alta velocidade e atingiu a porta”, relata. A vítima foi atingida e o impacto causou lesões no menino de dez anos. Pela descrição, Cruz disse que a tragédia poderia ser maior. “Eu poderia ter enterrado dois filhos”, dispara.

Evelyin tinha 14 anos e foi atropelada na frente de casa. (Foto: arquivo pessoal)

O pai revela ter gratidão por todos envolvidos no atendimento de emergência, desde os paramédicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), à Brigada Militar, às equipes da UTI do Pronto Socorro e do Hospital São Francisco de Paula.

“Estamos tentando ‘fazer barulho’ como costumo dizer, pois não gostaria que este caso ficasse no esquecimento”, diz, pedindo respostas sobre o andamento do inquérito na Justiça

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