Recurso de R$ 449 milhões garante dragagem em Rio Grande e no São Gonçalo
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Quarta-Feira27 de Novembro de 2024

Desassoreamento

Recurso de R$ 449 milhões garante dragagem em Rio Grande e no São Gonçalo

Verba é oriunda do Fundo do Plano Rio Grande do governo do Estado; serviço é essencial para melhor navegabilidade após impactos da enchente de maio

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Recurso de R$ 449 milhões garante dragagem em Rio Grande e no São Gonçalo
Expectativa é de retirada de 12,5 milhões de metros cúbicos em Rio Grande. (Foto: Divulgação - Portos RS)

Prevista para ser executada no primeiro semestre de 2025, a dragagem do Porto de Rio Grande tem valor estimado em R$ 437 milhões para a retirada de cerca de 12,5 milhões de metros cúbicos de sedimentos. Para o canal São Gonçalo, o desassoreamento é orçado em R$ 12 milhões para a remoção de 427 mil metros cúbicos de detritos. Os recursos têm como fonte o Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs) do governo do Estado.

Com um total de R$ 731 milhões em investimento, o propósito é recuperar as hidrovias que sofreram com o acúmulo extraordinário de sedimentos por conta das enchentes de maio. Serão executados serviços de batimetria e dragagem em mais de 320 quilômetros de hidrovias interiores. No Porto de Rio Grande são cerca de 40 quilômetros nos canais de acesso e canais internos.

De acordo com o diretor de infraestrutura da Portos RS, Lucas Cardoso, a previsão é que a dragagem seja executada após março de 2025. “Quando teremos autorização do órgão ambiental, no caso o Ibama, para a execução dos trabalhos”. A previsão é de realização do serviço em até 18 meses.

Cardoso ressalta que o desassoreamento é essencial para o restabelecimento das profundidades dos canais de navegação, potencializando o carregamento dos navios para escoamento da produção do Estado. “Bem como o fortalecimento do Porto de Rio Grande como porto concentrador de cargas do Cone Sul”, complementa.

No São Gonçalo, a dragagem é prevista para o canal que dá acesso ao canal entre a Lagoa dos Patos e o Porto de Pelotas. O serviço dará melhores condições para o trânsito de barcaças que movimentam cargas. “Reduzindo custos logísticos para o Estado”, aponta

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