Hemocentro celebra Dia do Doador de Sangue com ações de incentivo
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Segunda-Feira25 de Novembro de 2024

Data especial

Hemocentro celebra Dia do Doador de Sangue com ações de incentivo

Também foram registrados agradecimentos especiais aos colaboradores. HemoPel recebe doações de segunda a sexta-feira

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Hemocentro celebra Dia do Doador de Sangue com ações de incentivo

Para aumentar os estoques de sangue que alimentam diversos hospitais da Região Sul do Estado, o Hemocentro Regional de Pelotas (HemoPel) organizou durante esta segunda-feira (25) uma sequência de atrações em alusão ao Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue.

A data especial serviu para homenagear doadores e incentivar novas pessoas a se juntarem a essa prática fundamental para salvar vidas. Além de solenidades, o HemoPel recebeu apresentações musicais e a 2ª Blitz da Solidariedade, com participação de parceiros e ações de conscientização.

Centro de referência regional para doações de sangue, o HemoPel abastece os hospitais São Francisco de Paula, Pronto Socorro e Beneficência Portuguesa, em Pelotas; e outros 23 municípios das regiões Sul e Campanha. A ação de conscientização e agradecimento acontece em contrapartida à demanda crescente de pessoas que necessitam de doações sanguíneas, como ressalta a assistente social do Hemocentro, Márcia Lages.

“Estamos esperando todos os doadores. Convido que venham, realizem a doação de sangue. Estamos precisando de todos os tipos sanguíneos, mas a situação é crítica para o tipo O positivo e O negativo”, ressalta a assistente social. “Essa ação é uma forma de conversar com a comunidade sobre a doação de sangue. Conseguir levar a conscientização sobre a importância dessa prática. Quem não conseguir vir hoje, que compareça durante a semana”, acrescenta.

Auxílio regional para manter estoques

A diretora do HemoPel, Gisele Ortiz, explica que o centro precisa de doações em todas as épocas do ano, mas utiliza o 25 de novembro como data-chave para concentrar atividades que aumentem a divulgação dessa necessidade. Além disso, o evento serve para reconhecer o trabalho de capacitação de profissionais realizado em outras cidades da região. Isso permite que doadores não precisem se deslocar por longas distâncias para fazer a coleta de sangue, auxiliando no cumprimento das metas estabelecidas.

“Nossos parceiros fazem parte de um projeto da Rede Estadual de Apoio à Doação de Sangue. Nesses municípios, capacitamos equipes locais para fazer as coletas externas junto ao hemocentro. A ideia é diminuir a distância para os doadores. Nossa demanda de em torno de mil a 1.200 bolsas de sangue por mês servem para atender outros municípios além de Pelotas, e por isso existe a parceria com a população da região”, explica.

Hoje, fazem parte da rede de apoio os municípios de Jaguarão, Canguçu, Bagé e Piratini, com coletas quinzenais nas duas primeiras cidades e mensais nas subsequentes, respectivamente. “As doações em Canguçu e Jaguarão são em duas terças-feiras ao mês. Em Bagé e Piratini, acontecem em um dos sábados do mês”, informa a diretora.

Representando a Santa Casa de Jaguarão, que proporcionou o espaço e os profissionais para a capacitação, esteve presente Eliza Severino, assessora de diretoria do hospital. A cada 15 dias, Jaguarão tem um limite de 50 bolsas de sangue para serem coletadas, armazenadas e transportadas para Pelotas. “Nosso município é abastecido pelo hemocentro. Recebemos em torno de 50 bolsas de sangue por mês. Então, é uma maneira da gente retribuir e colocar o nosso braçal para ajudar”, avalia.

Solidariedade em dia

Para quem doa, o ato é mais do que uma simples prática, e sim um gesto de solidariedade que simboliza o salvamento de vidas. “Tem sempre alguém precisando. A gratidão de poder ajudar é incrível. Algo que parece tão pouco, mas que pode ajudar tanta gente”, diz Juliana Vieira, 30 anos.

Ela começou a doar há cerca de dois anos, motivada pelos anúncios de baixos níveis de estoque no banco de sangue, e hoje já tornou a coleta uma rotina que se cumpre trimestralmente. “Sempre quando dá, eu venho doar”, assume.

Quem também aproveita toda a oportunidade de colaborar com o estoque do hemocentro é Camila Ribeiro. Aos 24 anos, já é a décima vez que ela faz sua contribuição, contagem que se atualiza de tempo em tempo. “É para ajudar as pessoas. A gente não perde nada e não ganha nada, mas a gente faz pelo bem”, aponta. “Não custa nada. Doando sangue você não só ajuda alguém que precisa, como também incentiva potenciais doadores”, conclui Camila.

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