Com a intenção de aumentar a oferta de serviços prestados, a Unimed Pelotas juntamente com a Holding Costa Doce agora detém o primeiro PET-CT da Região Sul do Rio Grande do Sul. Trata-se de um exame de imagem que auxilia o oncologista no momento do diagnóstico, do estadiamento e do tratamento. A aquisição da ferramenta representa um avanço significativo para a saúde da região, ampliando a possibilidade de atendimento aos pacientes diagnosticados com diversas doenças. A previsão para funcionamento é o primeiro trimestre de 2026.
Com investimento total de R$ 15 milhões, o PET-CT é um exame de imagem não invasivo que combina a tomografia computadorizada (CT), que produz imagens da anatomia em alta resolução, com a tomografia por emissão de pósitrons (PET), que observa o metabolismo do corpo, com a finalidade de fornecer informações sobre a anatomia e a função do corpo.
De acordo com o médico radiologista e vice-presidente da Holding Costa Doce, Enrico Granzotto, o equipamento é “usado para diagnosticar e monitorar doenças como câncer, infecções, doenças psiquiátricas e cardíacas”.
Benefícios
Atualmente, exames deste gênero podem ser realizados apenas em Porto Alegre, Caxias do Sul e Passo Fundo, sendo necessário o deslocamento dos pacientes, muitos dos quais já se encontram bastante debilitados, exigindo cuidados redobrados para minimizar o impacto sobre a saúde no trajeto. “Com esse exame disponível na Zona Sul, os pacientes terão um equipamento de última geração sem precisar percorrer grandes distâncias”, conclui o médico.
Além disso, a compra do PET-CT pela cooperativa vai facilitar o acesso a uma tecnologia de ponta para as cidades do interior do Rio Grande do Sul, atendendo além dos usuários Unimed, pacientes de outros convênios e particulares.
Entenda a aplicação
- No câncer – permite identificar a localização do tumor e verificar se foi eliminado após tratamento.
- Na infecção – localiza processos infecciosos no corpo.
- Na psiquiatria – analisa a atividade metabólica do cérebro para diagnosticar Alzheimer e focos de epilepsia.
- Na cardiologia – pode contribuir para diagnosticar doenças inflamatórias do coração e viabilidade do músculo cardíaco.