O vereador Cauê Fuhro Souto (PV) afirma que irá encaminhar questionamentos à comissão de ética da câmara, ao Ministério Público (MP) e à presidência do legislativo sobre a CPI da CEEE Equatorial, instalada em março. O vereador considera que a falta de encaminhamentos na CPI pode configurar prevaricação.
A CPI da CEEE Equatorial foi proposta pelo vereador Rafael Dutra, o Barriga (UB), e presidida pelo vereador Cristiano Silva (UB). O objetivo era apurar a atuação da companhia de energia no atendimento aos clientes e os transtornos causados pela falta de energia. A comissão, no entanto, teve poucos avanços e sequer é mencionada na câmara.
Fuhro Souto busca instalar uma CPI para investigar as denúncias apresentadas pelo médico Diego Larangeira sobre supostos crimes e irregularidades que teriam ocorrido no Pronto Socorro (PS) de Pelotas. No entanto, o regimento interno da câmara permite que apenas duas CPIs aconteçam ao mesmo tempo. Com a CPI do PS ainda ativa e com a CPI da CEEE Equatorial oficialmente instalada, a tentativa de Fuhro Souto pode ser frustrada.
À época em que a CPI da CEEE foi criada, a CPI do Pronto Socorro já estava em andamento e Fuhro Souto buscava assinaturas para criar uma outra CPI, para investigar irregularidades na secretaria de assistência social (SAS). Como a comissão para investigar a concessionária de energia obteve as assinaturas necessárias primeiro, a CPI da SAS acabou preterida.