CPI do Pronto Socorro irá recorrer para ter depoimentos
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Sexta-Feira22 de Novembro de 2024

Inquérito

CPI do Pronto Socorro irá recorrer para ter depoimentos

Comissão ainda quer ouvir Misael da Cunha e Matheus de Souza Leão

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CPI do Pronto Socorro irá recorrer para ter depoimentos
Rafael Amaral defendeu o trabalho da comissão. (Foto: Eduarda Damasceno - câmara de vereadores)

O vereador Rafael Amaral (PP), presidente da CPI do Pronto Socorro, vai recorrer da decisão da Justiça que descartou o pedido de condução coercitiva do ex-diretor administrativo e financeiro do PS, Misael da Cunha. Sobre Matheus de Souza Leão, proprietário da empresa que teria recebido pagamentos duplicados, o juiz pediu que a CPI detalhe em que condição ele será ouvido.

Amaral elogiou a atuação da CPI e a parceria feita com o relator da comissão, Jurandir Silva (PSOL). “Onde deu problema? Onde todos que acompanham a CPI sabiam que ia dar, na empresa citada e no senhor Misael”, disse Amaral, citando as tentativas de contatar Misael e Matheus para que fossem depor. “Aquele que se esconde, que dá desculpa, tem culpa no cartório. Se chamasse uma pessoa séria que não tem nada a esconder, viria aqui e falava, doa a quem doer. Infelizmente, não tivemos o apoio do judiciário”.

O último depoimento à CPI foi há quase 50 dias. Desde então, a comissão tem buscado formas de ouvir Misael da Cunha e Matheus de Souza Leão. Na última semana, o relator Jurandir Silva defendeu que a CPI já tem elementos suficientes para produzir um relatório sobre as suspeitas em torno do Pronto Socorro.

Nos depoimentos ouvidos até agora, Misael surge como gestor absoluto das finanças do Pronto Socorro. Uma contadora da Secretaria de Saúde declarou que identificou R$ 782 mil em inconsistências nas contas do PS em 2023.

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