Projeto reúne músicos da banda Procurado Vulgo para gravação

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Projeto reúne músicos da banda Procurado Vulgo para gravação

Rock do k7 mistura documentário e ficção para contar a história de dez bandas gaúchas

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Projeto reúne músicos da banda Procurado Vulgo para gravação
Banda surgiu no final da década de 1980. (Foto: Divulgação)

A equipe da série Rock do K7 estará em Pelotas de segunda a quarta-feira, dando prosseguimento ao roteiro, que foca na trajetória de dez bandas gaúchas. A passagem pela região Sul é para gravar com integrantes da Procurado Vulgo, que ganhou visibilidade estadual entre o fim dos anos 1980 e começo dos 1990. Uma curiosidade: o grupo fez sua primeira apresentação em 7 de julho de 1987, data de aniversário do município.

Entre os feitos do conjunto, está a vitória no Circuito do Rock, em 1989. Sendo a primeira colocada no concurso de bandas, a Procurado Vulgo conseguiu espaço em rádios e ganhou projeção. Um pouco antes, por volta de 1988, a banda mudou-se para Porto Alegre, onde ficou até 1992.

Formada pelos músicos Índio Benevenuto (vocal), Kako Xavier (baixo), Kéke Martinez (bateria) e Leonardo Cabeça (guitarra), a banda teve sucesso quase que imediato. Do repertório autoral se consolidaram como hits as canções É quem sabe, Zig, Jéssica, Querem o meu coro, Vítimas, Medíocre, Aerogata, Procurado, Ocidente, Solidão perfumada e Meio só.

A série Rock do K7 mistura documentário e ficção para contar a história de bandas gaúchas que, de alguma maneira, repercutiram entre o fim dos anos 1970 e a metade dos 1990. Em comum entre elas, as fitas cassetes, muito significativas, tanto por facilitar o acesso para ouvintes quanto para artistas que buscavam divulgar suas composições.

Em Pelotas as gravações individuais com os músicos ocorrerão no Estúdio Quarto Laranja, na segunda-feira. Na terça vai rolar um papo coletivo com músicos, com gravações na Casa do Tambor, de Kako Xavier, e no Papuera, à tarde.

História roqueira

As gravações da série começaram em julho, quando foram realizadas entrevistas da parte documental com músicos de Santa Maria, cidade sede da TV OVO, coletivo audiovisual proponente da iniciativa, e Caxias do Sul. Também foram rodadas cenas ficcionais em Santa Maria e Porto Alegre.

A iniciativa, que vai em busca da história roqueira de cidades do interior, também aborda nomes clássicos do rock gaúcho com origem na capital: DeFalla, Os Replicantes e Taranatiriça. O critério de escolha dos conjuntos, como recorte temporal, foi uso das cassetes e relevância histórica.

“A série é uma viagem no tempo que conecta pessoas, sonhos e o desejo de fazer rock autoral no Estado. Cada banda, a seu modo, deixou marcas. E elas ainda reverberam, seja no público ou nos próprios músicos. E é justamente isso que buscamos amarrar na narrativa de cada episódio da série”, afirma a diretora Neli Mombeli, premiada recentemente pelo documentário Quando a gente menina cresce no 53º Festival de Cinema de Gramado. A produção recebeu dois kikitos: Melhor Longa-Metragem Gaúcho e Melhor Filme pelo Júri Popular, além da menção honrosa para o elenco feminino.

A Rock do K7 tem financiamento de: Instituto Estadual de Cinema do Rio Grande do Sul, Pró-Cultura RS, Secretaria da Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura e Governo Federal – Brasil: União e Reconstrução. A realização é da TV OVO, tendo como produtora associada a Finish.

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