Agência de desenvolvimento tem primeira reunião

Resposta aos eventos climáticos

Agência de desenvolvimento tem primeira reunião

Grupo debateu ações para tornar a região uma referência de enfrentamento às mudanças climáticas e com isso um espaço atrativo para investimentos

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Agência de desenvolvimento tem primeira reunião
Encontro inaugural foi realizado nesta sexta-feira. (Foto: Jô Folha)

Os trabalhos da Agência de Desenvolvimento Regional da Zona Sul foram iniciados na tarde de sexta-feira (9) com a câmara técnica que trata sobre resiliência frente aos eventos climáticos.

No encontro que reuniu representantes de diversas áreas incluindo universidades e defesa civil, foram debatidas as formas de preparação e as respostas aos fenômenos meteorológicos extremos.

O objetivo é a criação de estratégias para tornar a região um ambiente climaticamente seguro para garantir qualidade de vida à população e atrair a instalação de novos negócios.

Com uma construção coletiva entre os gestores dos municípios, técnicos científicos e a Defesa Civil, o propósito da câmara é a construção de um Plano de Resiliência Regional.

O desafio é a consolidação da Zona Sul como uma região diferenciada em relação ao enfrentamento das mudanças climáticas. E partir disso, posicionar a região como um polo atraente e seguro para investimento privado, ao mesmo tempo em que promove a sustentabilidade e o bem-estar dos seus habitantes.

Monitoramento hidrometeorológico

A primeira proposta de ação da Câmara é a criação de um protótipo de monitoramento hidrometeorológico em tempo real do volume de chuvas e alerta antecipado de níveis abrangendo uma área de cerca de 40 mil quilômetros quadrados.

Dessa forma, cada município poderá ter acesso a um software que atualiza frequentemente as informações necessárias para a tomada de decisão em caso de risco de inundação ou até mesmo de estiagem.

Enfrentamento às mudanças climáticas e desenvolvimento

Conforme o professor da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), Marcelo Dutra da Silva, a resiliência climática trará à Zona Sul um diferencial competitivo para o investimento privado.

“A próxima competição é a de busca por cidades que apresentem garantias de segurança climática”. O pesquisador ambiental aponta que após as enchentes de maio, há uma intensa busca de empresas pela acomodação em locais que não foram atingidos pelas cheias. “Eles precisam ir para um lugar que tenha um distrito industrial seguro e nós temos”.

Além da câmara técnica de resiliência, a Agência de Desenvolvimento Regional da Zona Sul será composta pela câmara de Turismo e sustentabilidade e de setor produtivo e inovação. Nos próximos dias novas reuniões deverão ocorrer para debater cada temática.

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