Cerimônia de posse de Rubens Emil Corrêa, em Rio Grande, é marcada para o dia 5 de agosto

Opinião

Ana Cláudia Dias

Ana Cláudia Dias

Coluna Memórias

Cerimônia de posse de Rubens Emil Corrêa, em Rio Grande, é marcada para o dia 5 de agosto

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Atualizado sexta-feira,
01 de Agosto de 2025 às 15:15

Há 50 anos

Cerimônia de posse de Rubens Emil Corrêa, em Rio Grande, é marcada para o dia 5 de agosto

Eram finalizados os preparativos para a transmissão de cargo do prefeito, coronel Scarone Vieira, ao futuro líder do Executivo, o político arenista Rubens Emil Corrêa. A cerimônia ocorreu no dia 5 de agosto de 1975.

Porém, em 1º de agosto, Corrêa, empossado um dia antes, era oficialmente o novo prefeito. A solenidade ocorreu no Palácio Piratini, em Porto Alegre, na presença de rio-grandinos representantes de entidades de classe e políticos. No dia 5, o gestor prestou juramento na Câmara Municipal. Às 17h, no anfiteatro da Furg, na época chamada de Fundação Universidade de Rio Grande, foi realizada a transmissão de cargo, na presença dos munícipes.

Arenista tomou posse na capital (Foto: Reprodução)

Em plena ditadura militar, Rubens Emil Corrêa foi indicado ao cargo. Na época ele tinha 47 anos. O anúncio foi feito pelo governador do Estado, Sinval Guazzelli.

O político tinha sido presidente da Associação Rural de Rio Grande, em 1963, quando integrou o conselho deliberativo da Farsul. Também foi subprefeito do Taim, em 1961, e dirigiu o Departamento Autárquico dos Transportes Coletivos, do município, entre 1966 e 1968, na gestão do general Armando Cattani.

Em 1971 até 1974 dirigiu o Clube dos Caçadores. Antes, foi eleito vereador pela Arena, em 1968, e reeleito em 1972.

Ignorado pela Arena

O nome de Rubens Emil Corrêa foi indicado ao governador pelas lideranças empresariais de Rio Grande, porém seu nome não foi lembrado pela própria Arena. A nomeação teve a anuência do Conselho de Segurança Nacional.

Fonte: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

Há 90 anos

Morte do médico Francisco Velloso é sentida em Pelotas

A morte repentina do médico e cirurgião Francisco Velloso, nas primeiras horas da manhã do dia 1º de agosto de 1935 deixou de luto a classe médica pelotense. Logo que a notícia se espalhou pela comunidade, amigos e antigos pacientes foram até a casa da rua Andrade Neves, apoiar a família.

Viúvo, Francisco Ferreira Veloso morreu aos 67 anos. O médico, que estava doente há algum tempo, havia deixado sua clínica. O cirurgião criou em 1924 o Sanatório Alice Velloso, que surgiu como opção hospitalar para a comunidade de Pelotas, localizado no bairro Três Vendas, na época considerado fora dos limites do centro urbano de Pelotas.

Cirurgião tinha uma sala com o seu nome na Santa Casa (Foto: Reprodução)

A implantação do Alice Velloso, nome da mulher de Ferreira Velloso, foi saudada pela imprensa pelotense. O primeiro prédio de 720 metros quadrados tinha, na frente, duas salas de cirurgia, com paredes em escaiola, piso com lajotas envernizadas e água fervente o tempo todo para esterilizar os instrumentos, destacaram os jornais. O local foi utilizado, posteriormente, pela Clínica Olivé Leite.

Benemérito

Mesmo afastado da própria clínica, o médico comparecia com frequência ao hospital Santa Casa de Misericórdia, onde além de fazer atendimentos, orientava novos profissionais e participava de ações beneméritas. A dedicação à Santa Casa resultou no prêmio Irmão Grande Benfeitor e em uma sala com o seu nome.
Deixou os filhos José Ferreira Velloso, também médico; Francisco Taveira Velloso, fazendeiro do Departamento de Tacuarembó, no Uruguai; e Maria Velloso Ferreira, casada com o fazendeiro da mesma localidade, Hidro Alves Ferreira.

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