Na véspera de o maior desastre climático da história do Rio Grande do Sul completar um ano, o grupo de cientistas e pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) que atuaram incessantemente durante a enchente de maio em Pelotas anunciou a criação do Núcleo Integrado de Previsão.
A iniciativa une especialistas em meteorologia, hidrologia, modelagem e mapeamento para reforçar a atuação preventiva e de reação a momentos de crise.
Os professores e técnicos da UFPel atuaram na Sala de Situação instalada no quartel do Exército em Pelotas e auxiliaram as autoridades de Pelotas e da região na criação de modelos para a prevenção e no acompanhamento constante das previsões meteorológicas.

Pesquisadores embasaram autoridades na tomada de decisões na Sala de Situação durante enchente de maio de 2024 (foto: Gustavo Vara)
A criação do Núcleo Integrado de Previsão é uma prova do poder da ciência e do conhecimento acadêmico na vida real. Foi o trabalho conjunto de especialistas de diversas áreas, da meteorologia à matemática, que muniu as autoridades de informações técnicas precisas e fundamentais para a preservação de vidas na nossa região.
A torcida é para que nunca mais tenhamos que passar pelo que aconteceu em maio de 2024 e que haja estruturas robustas para manter a cidade protegida. Mas se algo acontecer novamente, é bom saber que a Zona Sul pode contar com a ciência, através de técnicos e professores engajados e responsáveis com a nossa região.