José Luís Marasco Cavalheiro Leite foi confirmado como o patrono da 50ª Feira do Livro de Pelotas. O professor de Direito aposentado, articulista político e cronista terá como orador o próprio filho, o governador do Estado, Eduardo Leite. O evento ocorrerá de 31 de outubro a 17 de novembro deste ano, na praça Coronel Pedro Osório, sob o tema Conectando gerações, construindo futuros. diariamente das 13h às 21h.
A escolha dos nomes de destaque na Feira deste ano vai ao encontro do tema, destaca a presidente da Câmara Pelotense do Livro, entidade realizadora do evento, Elisabete Lovatel. “A conexão entre gerações é essencial para preservar e transmitir conhecimentos, valores e experiências, garantindo que o legado cultural e educacional se perpetue e evolua com o tempo, acreditamos que a Feira do Livro incentivou isto sempre, queremos nesta edição valorizar essas conexões que iniciam através de pais e filhos”, diz.
Eduardo Leite, que esteve em Pelotas na sexta-feira para a abertura da Fenadoce, aceitou ser o orador da 50ª edição. “Agora quando forem me apresentar, não é mais para dizerem que sou o governador, é para dizerem que eu sou o filho do patrono da feira do livro”, comenta.
Conexão entre gerações
Autor das obras Compreensão da Responsabilidade Civil (2011) e Rastros num caminho – Jogos de ficção e realidade (2013), Marasco é formado em Direito pela Universidade Federal de Pelotas e em Filosofia pela Universidade Católica de Pelotas, instituições nas quais foi professor de Direito Civil e Sociologia, assunto de sua pós-graduação no Canadá.
Marasco conta que não é inclinado a aceitar homenagens, alguns fatos pesaram positivamente desta vez, como ser esta uma edição especial de aniversário. A temática e ter o filho como orador contribuíram definitivamente para o seu “sim”. “A intenção era também marcar uma sintonia entre pai e filho em relação à leitura, a entrega do gosto pelos livros de geração a geração, por isso queriam encontrar pai e filho que se conectam em torno da leitura. De fato sempre incentivei meus filhos à leitura, mas o que mais se dedicou a ler foi o Eduardo mesmo”, conta.