Mais de 50 lideranças gaúchas vão a Brasília por Usina de Candiota
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Quinta-Feira13 de Fevereiro de 2025

Encontro de prefeitos

Mais de 50 lideranças gaúchas vão a Brasília por Usina de Candiota

Agenda com Alexandre Silveira, titular da pasta de Minas e Energia, será acompanhada por políticos e sindicalistas

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Atualizado quarta-feira,
12 de Fevereiro de 2025 às 09:45

Mais de 50 lideranças gaúchas vão a Brasília por Usina de Candiota
Atividades foram paralisadas em janeiro; o objetivo é sensibilizar o governo a prorrogar contrato através de Medida Provisória. (Foto: Gustavo Pereira)

O Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas, promovido pelo governo federal, foi iniciado nesta terça-feira (11). Pelo menos nove prefeitos da Zona Sul confirmaram presenças e aproveitam as datas para estreitar laços com lideranças nacionais e apresentar pautas locais. Nesta quarta (12), uma das principais agendas passa por uma audiência no Ministério de Minas e Energia, a partir das 16h30min, que irá debater o fechamento da Usina Termelétrica Candiota 3, com pelo menos 50 políticos.

Estarão no encontro o governador Eduardo Leite (PSDB), deputados, senadores, prefeitos e vereadores, recebidos pelo ministro Alexandre Silveira. Além disso, lideranças do setor energético, rural e carvoeiro da Campanha irão para a reunião. O objetivo é sensibilizar o governo federal e emitir uma Medida Provisória (MP) que auxilie na retomada das operações na planta, paralisada desde 1º de janeiro após o fim de contratos de geração de energia. A importância econômica da unidade para a região, incluindo os mais de cinco mil empregos, serão usados para argumentar junto ao governo.

“A expectativa é muito boa, pela emissão de uma Medida Provisória prorrogando o contrato da usina até 2050. Essa é a nossa expectativa”, garante o prefeito de Candiota, Luiz Carlos Folador (MDB). Segundo ele, as estratégias usadas serão o lado social, envolvendo empregos e impostos, além de ser uma garantia de geração energética. “O gás, agora, em função do aumento do dólar foi a R$ 800 o megawatt. O nosso megawatt está em torno de R$ 100. E o gás também é um combustível fóssil”, defende.

Bancada gaúcha

Pelo menos 11 dos 31 deputados gaúchos, além do senador Hamilton Mourão (REP), confirmaram presença. De acordo com Daniel Trzeciak (PSDB), a estratégia é mostrar ao ministro que o veto do presidente gerou desemprego na região. “É urgente rever os prejuízos sociais causados a milhares de famílias que ficaram sem emprego. A transição energética precisa existir de forma justa e equilibrada para não causar efeitos colaterais pra sociedade”, opina.

Mais agendas

O prefeito de Pinheiro Machado e provável futuro presidente da Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul), Ronaldo Madruga (PP), aponta Candiota como a grande prioridade das agendas. Também em Brasília, o prefeito de São Lourenço do Sul, Zelmute Marten (PT), junto da administração da Universidade Federal de Rio Grande (Furg), aponta que uma das pautas do município na capital federal é angariar recursos junto ao Ministério da Educação para conclusão do campus da universidade na cidade.

O prefeito de Pelotas, Fernando Marroni (PT), destaca o tom “republicano” do evento, já que todos os serviços do governo federal estão disponíveis para os visitantes. Já o deputado federal Alexandre Lindenmeyer (PT) não vai poder estar presente nas agendas por motivos pessoais, mas enviará representantes do gabinete para a agenda no ministério de Minas e Energia.

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