Eliminação cria incerteza sobre calendário do Pelotas: “Planejamento por água abaixo”

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Eliminação cria incerteza sobre calendário do Pelotas: “Planejamento por água abaixo”

Próximo compromisso garantido para o Lobo é a Série A-2, em agosto, mas Copinha pode ser no primeiro semestre em 2026

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Atualizado segunda-feira,
24 de Novembro de 2025 às 12:48

Eliminação cria incerteza sobre calendário do Pelotas: “Planejamento por água abaixo”
Áureo-Cerúleo caiu da Copa Professor Ruy Carlos Ostermann ao ser derrotado nos pênaltis pelo Aimoré (Foto: Aline Klug)

Fora da Copa Professor Ruy Carlos Ostermann após a queda nos pênaltis para o Aimoré, o Pelotas volta a mergulhar em um cenário de incertezas a respeito do seu calendário de competições. Neste momento, o próximo compromisso garantido para o Lobo é a Série A-2 do Gauchão, que iniciará em agosto de 2026.

Apenas o título da edição deste ano da Copinha da Federação Gaúcha de Futebol (FGF) daria ao Áureo-Cerúleo a condição de disputar a Série D do Brasileirão, a partir de abril, na próxima temporada. Outra hipótese para o Pelotas, entretanto, é a edição seguinte da própria Copinha, que pode ser antecipada.

“Para que o calendário faça mais sentido, talvez a Copinha seja [realizada em período de] uma transição do primeiro para o segundo semestre. Mas ainda estamos em processo de elaboração”, disse o presidente da FGF, Luciano Hocsman, à Rádio Pelotense 99,5 FM em entrevista no dia 13 de novembro.

Planejamento “por água abaixo”

Em entrevista coletiva concedida depois da derrota deste domingo (23), o presidente Rodrigo Brito lamentou o resultado e tratou o revés como uma “catástrofe”. Brito disse que conversará em breve com os vices Walter Carvalho e Vinícius Conrad, além do presidente do Conselho Deliberativo, Gabriel Ribeiro.

“Fizemos tudo do melhor, o que estava ao nosso alcance. Montamos, na minha concepção, um bom grupo. Vestiário abatido, mas o abatimento não faz o tempo voltar. […] Precisa mudar algumas coisas aqui dentro da Boca do Lobo. Trazer mais pessoas para ajudar, porque esse baque foi um dos piores na minha gestão”, afirmou.

O presidente também ressaltou a questão do calendário e o impacto da ausência na Série D de 2026.

“Estávamos a um passo. O planejamento para o ano que vem vai todo por água abaixo. Em nenhum momento vai se ouvir da minha boca que vou deixar o Pelotas, mas preciso de um tempo. Está afetando a mim mesmo, em profissão, em tudo. Vou ter que repensar algumas coisas para não atrapalhar minha vida pessoal do jeito que está”, disse.

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