O Riograndense foi punido nesta quarta-feira (12) com a perda de um mando de campo e recebeu multa de R$ 1 mil da 2ª Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-RS). Cabe recurso. A decisão pode fazer o Guri Teimoso jogar fora do estádio Torquato Pontes em uma eventual eliminatória valendo acesso à Série A-2 do Gauchão.
A sanção ocorreu em função da confusão após o clássico contra o São Paulo, em 26 de outubro, pela primeira fase da Terceirona. Naquele dia, o quarto árbitro Rodrigo Garcia, que é policial militar, sacou uma arma e, de acordo com a súmula publicada pelo árbitro da partida, Rodrigo Brand da Silva, deu voz de prisão a alguns homens.
O clube foi incurso no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) por “deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens em sua praça de desporto”. Os auditores acompanharam a relatora Fernanda Farias Airoldi e consideraram o Riograndense culpado pela confusão que também envolveu um homem e uma mulher.
Possível recurso depende de domingo
O presidente do Riograndense, Paulo André Neves, afirmou à reportagem que a definição por tentar recurso depende do resultado do próximo fim de semana. O Escarlate joga pelo empate contra o Rio Grande, no Torquato Pontes, mas com mando do rival, na última rodada da primeira fase, para avançar às semifinais.
Durante a sessão do TJD, o mandatário do Guri Teimoso disse ter identificado o homem envolvido na confusão com o quarto árbitro e o proibido de entrar no estádio.
Se passar de fase, o Riograndense enfrentará nas semifinais o Guarani de Venâncio Aires, que já confirmou a liderança do grupo A. Na chave B, o São Paulo já assegurou a primeira posição e sabe que terá pela frente a Apafut, de Caxias do Sul, nas semifinais. Os dois finalistas sobem para a Série A-2 do Campeonato Gaúcho de 2026.
