Começa nesta quarta-feira no Theatro Esperança o Festival de Cinema de Jaguarão. A abertura oficial está marcada para as 19h30min, mas as atividades se iniciam às 16h, com uma master class de Produção audiovisual com Beto Rodrigues. Foram 880 inscritos, destes, serão exibidos dez curtas-metragens de ficção, documentário, animação ou experimental. O evento prossegue até o sábado, feriado do dia 15, com entrada franca e tradução em libras.
Esta edição terá como homenageado o ator gaúcho Clemente Viscaíno. Com uma trajetória simbólica para o cinema brasileiro, Viscaíno estará em Jaguarão durante os dias do Festival.
Ainda haverá uma mostra com seu nome, que começa no primeiro dia, às 20h, com a exibição dos filmes O jogo, de Alexandre Mattos Meireles e Chico Maximila, Janeiro, de Boca Migotto, e Grito, de Luis Alberto Cassol. Todas as atividades ocorrerão no Theatro Esperança, exceto a oficina itinerante e o city tour. A programação completa pode ser acessada pelo site festivaldecinemadejaguarao.com.br.
Exibições quinta e sexta
Na quinta e na sexta-feira, o Festival vai exibir os filmes das mostras competitivas Regional e Latino-americana (troféu Uma Terra Só), esta última com produções do Brasil, Argentina e Cuba. A cerimônia de encerramento, às 20h, de sábado, terá recital A fronteira de Schlee, com Martin César, Leonardo Oxley e Lauro Correa. Para as 23h está programado o baile de confraternização e show com Vicente Botti.
Em contagem regressiva as equipes trabalham nos preparativos para que Jaguarão receba visitantes de todo o Brasil e países vizinhos, em celebração à integração. Os diretores artísticos do Festival, Alexandre Mattos e Chico Maximila, atuam na preparação das exibições e extensa agenda de atividades que abrange a comunidade local e estudantes. “Temos certeza de que todos que estiverem por Jaguarão estarão vivendo dias inesquecíveis”, diz Maximila.
Mostra latina
As obras selecionadas para a mostra latino-americana são: Jeguatá-Xirê, de Alan Alves-Brito, Ana Moura e Marcelo Freire (Porto Alegre/RS); Planeta Fome, de Édier William (Porto Velho/RO); Sítio dos Vagalumes, de Eduardo Piotroski (Porto Alegre/RS); Bijupirá, de Eduardo Boccaletti (Salvador/BA); Dois Nilos, de Samuel Lobo e Rodrigo de Janeiro (Rio de Janeiro/RJ); Girassóis, de Jessica Linhares e Miguel Chaves (Rio de Janeiro/RJ); Da Aldeia à Universidade, de Leandro de Alcântara e Túlio de Melo (Palmas/TO); Las Islas Adentro, de Alexis Cieri (Buenos Aires/Argentina); Ireal, de Sergio García (Quilmes, Buenos Aires/Argentina); e Mira, de Julia Rizzo (Havana/Cuba).
Os participantes das mostras competitivas concorrerão ao troféu Uma Terra Só, nas seguintes categorias: melhor filme, melhor direção, melhor atriz, melhor ator, melhor direção de arte, melhor direção de fotografia, melhor roteiro, melhor montagem e melhor trilha sonora. Também será eleito o melhor filme do Festival, a partir da eleição do júri popular.
A curadoria teve como base os critérios de originalidade, relevância temática, qualidade técnica e artística. Para Renata Wotter, produtora executiva do Festival, o trabalho de escolha foi desafiador. “Antes mesmo do Festival acontecer entendemos que já se consolida um grande espaço de resistência do audiovisual, além da construção de pontes de integração latino-americana”, destaca.
O Festival de Cinema de Jaguarão é financiado pela Lei Paulo Gustavo (LPG), por meio do Edital 14/2023. O evento é uma realização da Sociedade Independente Cultural (SIC), de Jaguarão, com produção executiva de Renata Wotter, direção artística de Alexandre Mattos Meireles e Chico Maximila e coordenação local de Santiago Passos.
