“Existem trabalhos seríssimos no mundo inteiro sobre pesquisas ufológicas e espirituais”

ABRE ASPAS

“Existem trabalhos seríssimos no mundo inteiro sobre pesquisas ufológicas e espirituais”

Frederico Morsch – produtor, diretor, apresentador e pesquisador de fenômenos anômalos e ufologia

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Atualizado sábado,
08 de Novembro de 2025 às 11:41

“Existem trabalhos seríssimos no mundo inteiro sobre pesquisas ufológicas e espirituais”
(Foto: Reprodução)

Frederico Morsch é o organizador da palestra “A Natureza Espiritual dos Seres Extraterrestres”, realizada na sexta-feira em Pelotas. Ele é apresentador da série De Carona com os OVNIs, exibida no canal History.

Foi a partir da experiência com a série que surgiu a ideia do evento Visões do Desconhecido, um ciclo de palestras, workshops e cursos realizados em diversas cidades do Brasil, abordando temas como espiritualidade, ufologia, paranormalidade e assuntos considerados “ocultos”.

Pela primeira vez em Pelotas com esse evento, Morsch trouxe o professor Laércio Fonseca como palestrante principal.

Por que Pelotas foi escolhida para receber o evento?
Eu tenho muitos seguidores, devido à exposição da série, então escolhemos Pelotas por ser uma das grandes cidades do Rio Grande do Sul. Que seja a primeira de muitas.

Como surgiu o teu interesse por esse tema?
É uma história longa… Mas, desde o começo, eu gostava muito de cinema. Eu trabalho com produção audiovisual há 35 anos. Sou gaúcho, sou de Porto Alegre. Esse evento começou aqui no Rio Grande do Sul e hoje eu o estou levando para todo o Brasil. Desde criança eu me interesso por filmes de ficção científica, mas a coisa meio que “caiu a ficha” pelos anos 2000, quando eu tive, na minha produtora, um amigo que era muito ligado à ufologia. Comecei a ler, procurar, então já tem 25 anos de ufologia. Não só ufologia, mas espiritualidade, mistérios que envolvem nossas vidas. Eu criei essa série, que inclusive ganhou o prêmio de Melhor Série Documental no Rio Creative Conference (Ricc) 2019.

O senhor já teve alguma experiência pessoal que lhe fez acreditar mais na vida fora da Terra?
Sim. Eu faço, inclusive, um projeto chamado Alien Trip, viagens em que levo grupos para lugares aqui no Brasil e fora do país para conhecer as histórias do lugar, os famosos Alien Hotspots. Eu faço Chapada Diamantina, Chapada dos Veadeiros, São Thomé das Letras… Há pouco fomos ao Deserto do Atacama, no Chile, que tem o céu mais limpo do mundo. Ali temos telescópios gigantescos, o melhor lugar do mundo para se ter um telescópio e para se avistar o céu. E lá eu tive um avistamento incrível. Estávamos em um grupo de cinco pessoas e ficamos mais de três horas enxergando bolas de luz fazendo evoluções no horizonte. Esse é um dos casos.

Na Chapada Diamantina também acontece quase todos os anos. Conseguimos fazer um avistamento das famosas Luzes de Igatu, que dizem que saem da montanha e que esses seres estariam garimpando nessas regiões. Acho que também tem a ver com magnetismo, minério, enfim.

Qual é o perfil das pessoas que costumam participar do evento de vocês?
Tem de todas as profissões. Muitos médicos, advogados, servidores públicos, jovens, homens, mulheres… Não há uma idade certa também, tem de tudo.

Como vocês lidam com o ceticismo?
A gente lida bastante com isso. Eu nem ligo mais, porque, quando tu começa a estudar a fundo esse assunto, tu vê que é um tema que tem muita verdade. Existem trabalhos seríssimos no mundo inteiro sobre pesquisas ufológicas e espirituais. É comum vermos pessoas que não se importam, não acreditam, e eu já não discuto mais. Mas eu acho que as pessoas, em algum momento, despertam para esse assunto. Quando despertam e começam a olhar com um olhar de seriedade, elas se surpreendem com as histórias, com a realidade do que está acontecendo e com as verdades das testemunhas que nós temos, que são milhares.

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