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Detido por racismo no Bra-Pel diz que gesto imitava ônibus, não macaco Clássico Bra-Pel termina empatado em 1 a 1 no Bento Freitas
A Federação Gaúcha de Futebol (FGF) publicou a súmula do clássico Bra-Pel. No documento, o árbitro Elias da Silva Elyseu relatou ter expulsado Lucas Hulk por “golpear seu adversário de maneira temerária, utilizando o braço no pescoço”. Como a expulsão ocorreu por segundo cartão amarelo, o volante do Pelotas não será encaminhado a julgamento.
O árbitro também afirmou que, na sequência da reclamação, Lucas Hulk pisou em seu pé “de forma intencional, tentando intimidar, gerando desconforto ao árbitro”. Elyseu acrescentou ainda que “o atleta expulso é contido por seus companheiros e acaba saindo do campo contestando a decisão do árbitro”.
Segundo a súmula, o jogador do Lobo retornou ao campo após o fim do primeiro tempo para continuar reclamando da expulsão.
O documento também registra o arremesso de objetos por parte das duas torcidas e informa que o início do segundo tempo foi atrasado porque torcedores do Pelotas arremessaram isqueiros e um rojão próximo ao goleiro Gabriel Oliveira e ao árbitro assistente Daniel Gomes.
O árbitro do jogo não relatou o suposto caso de racismo, quando um torcedor do Pelotas foi preso em flagrante. Brasil e Pelotas publicaram notas de repúdio em suas redes sociais.
