Há 15 anos
Com abertura oficial ocorrida no dia 29 de outubro de 2010, a 38ª edição da Feira do Livro de Pelotas agitava a praça Coronel Pedro Osório, nos primeiros dias do mês de novembro. Naquele ano, o evento teve como slogan Todas as culturas se conectam aqui. O orador foi o professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal e Promotor de Justiça aposentado, José Fernando Gonzales, e o patrono, o professor, advogado e escritor João Manoel de Sousa Peil.
Naquele ano a praça abrigou 14 bancas de Pelotas e nove livreiros de fora (Porto Alegre, São Leopoldo, Charqueadas, Santa Maria, Canguçu e Rio Grande). Três a mais do que em 2009. Na 38ª edição, a Praça de Alimentação e o palco de shows foram montados fora da praça Coronel Pedro Osório, no Largo do Mercado Central.
Músicas suaves
A mudança ocorreu a pedido dos próprios livreiros e de visitantes da Feira que se incomodavam com o barulho e o tumulto, segundo eles, ocasionado em dias de shows. Por este motivo também, naquela edição, os organizadores do evento optaram por levar shows acústicos, com repertório de composições mais calmas. Foram 17 atrações que se apresentaram sempre às 18h.
A edição de 2010, marcou o retorno do apoio da prefeitura ao evento, conforme divulgaram os organizadores. O evento também contou com projeto aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura (LIC-RS), no valor de R$223 mil.
O evento teve a parceria do Museu da Farmácia Natura, aberto à visitação de grupos de escolas. O público ainda pode aproveitar um cinema 3D, montado na praça.
Há 50 anos
Município é preparado para o Dia de Finados

(Foto: Reprodução)
Os cemitérios de Pelotas registraram um grande número de visitas nos dias 1º e 2 de novembro de 1975, no dia de Finados. O transporte para o cemitério foi feito com linhas direitas e a comunidade também contou com um forte esquema de policiamento.
Preparando a cidade para o evento, cerca de 40 homens foram utilizados para a limpeza da avenida Duque de Caxias, na semana que antecedeu a data. O trabalho teve início pela rua Marcílio Dias seguindo até a vila do Prado. A praça 20 de Setembro teve a grama dos canteiros aparadas.
Transporte movimentado
Através do Departamento Municipal de Trânsito da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos, ficou acertada linha extra para o Cemitério da Boa Vista, com ônibus partindo dos bairros Santa Terezinha e Areal. Para o cemitério do Fragata, a promessa era de trabalho em ritmo de “hora de pique”. Desta forma, quando as filas apresentavam número suficiente de usuários para lotarem os coletivos, eles saíam em seguida, tanto do abrigo como do cemitério-centro.
O objetivo era evitar longas filas. Para o Cemitério da Boa Vista sairiam ônibus da rua São Francisco, na vila Santa Terezinha. O ponto de partida do Areal era o fim da linha.
Há 85 anos
Inscrição de campeões de diferentes eleva nível de exposição

(Foto: Reprodução)
A direção da Sociedade Agrícola de Pelotas divulgou à imprensa que estava recebendo um grande número de inscrições para a exposição anual de primavera. O evento foi realizado em 30 de novembro de 1940.
Entre as inscrições mais importantes, estava a vaquilhona Shorthorn, campeã da raça na mostra ocorrida meses antes em Montevidéu, no Uruguai. A fêmea foi adquirida pelos irmãos Almeida de Dom Pedrito.
Outra grande atração esperada era o garanhão puro sangue árabe Harmattan. O cavalo tinha sido o ganhador do prêmio de Reservado Campeão na exposição de Palermo, em Buenos Aires, na Argentina.
Na história
A Sociedade Agrícola e Pastoril de Pelotas teve origem na Sociedade Agrícola e Pastoril do Rio Grande do Sul, fundada no final do século 19. A entidade chegou a ter sede na praça 20 de Setembro. Foi só em 1945, que as “exposições-feiras” passaram a ser realizadas no Parque Ildefonso Simões Lopes.