O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio Grande do Sul deflagrou, nesta quarta-feira (8), a segunda fase da Operação El Patron. A ação aconteceu em Pelotas, Charqueadas e Porto Alegre, com o cumprimento de seis mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão.
O alvo foi o núcleo financeiro de uma organização criminosa que atuava a partir de Pelotas com lavagem de dinheiro, agiotagem e rifas ilegais. Segundo o Ministério Público, o grupo movimentou mais de R$ 49 milhões entre 2022 e 2024, usando laranjas e empresas de fachada para ocultar o patrimônio.
Durante a operação, foram apreendidos veículos, celulares, dinheiro e documentos. Em Pelotas, foram cumpridos dois mandados de prisão e cinco de busca.
De acordo com o promotor Rogério Meirelles Caldas, responsável pela investigação, a segunda fase da El Patron foi essencial para identificar os principais operadores do esquema.
A operação teve apoio da Brigada Militar e da Polícia Penal. A primeira fase da El Patron já havia revelado um esquema sofisticado de lavagem de dinheiro ligado ao tráfico de drogas, com o uso até de um aplicativo estrangeiro para controlar as finanças do grupo.