Com a chegada dos telefones em Jaguarão, o serviço precisava de mão de obra especializada para ser operado. Por este motivo, a Companhia Telephonica autorizou o gerente neste município, Nestor Severino, a criar uma escola de telefonia para mulheres. Em setembro as matrículas estavam abertas e as aulas começariam no dia 1º de outubro de 1925.
Na época, os telefones eram conectados a centrais manuais, operadas por telefonistas. O usuário tinha que girar uma manivela para gerar a “corrente de toque” e chamar a telefonista que atendia e, através da solicitação do usuário, comutava os pontos manualmente na central através das “pegas”. Assim um assinante era conectado ao outro. Posteriormente, uma sequência numérica foi adicionada, para telefones com discagem, oportunizando que o usuário acessasse o mesmo serviço de forma mais confortável.
Fonte: Acervo Bibliotheca Pública Pelotense; wikipedia.org
Há 16 anos
Iphan aprova projeto de restauro emergencial do Casarão número 8
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) aprovou em setembro de 2009 aprovou o projeto de restauro emergencial do Casarão 8 da praça Coronel Pedro Osório. A notícia chegou ao público em geral no dia 25 de setembro de 2009, três anos depois da Universidade Federal de Pelotas ter adquirido o imóvel histórico para a implantação do Museu do Doce e do Museu da Antropologia e Arqueologia.
Posteriormente, a obra de recuperação total do prédio foi anunciada em agosto de 2010, com início em março de 2011, com recursos de pouco mais de cerca de R$ 2 milhões. A previsão era de 24 meses de trabalho. O o Casarão 8 foi reinaugurado após a restauração do corpo principal do prédio, em dezembro de 2012.
Construído em 1878 pelo conselheiro Francisco Antunes Maciel, o Casarão 8 foi tombado em nível federal pelo Iphan em 1977. O Instituto considera o prédio, o segundo mais belo patrimônio do País. A obra é atribuída ao arquiteto italiano José Isella, autor também da capela da Santa Casa de Pelotas. Ganha destaque na obra a riqueza de elementos arquitetônicos da fachada com ornatos em estuque, balaústres e estátuas em faiança.
Fonte: CCS UFPel e casaraooito.wordpress.com/
Há 114 anos
Seis professores fundam a Faculdade de Odontologia

Restauro completo ocorreu entre 2011 e 2012 (Foto: Reprodução)
Ao ler o texto: Faculdade de Odontologia foi criada por sete pelotenses inspirados em curso do Rio de Janeiro, publicado na coluna Memórias do A Hora do Sul desta segunda-feira, a leitora do A Hora do Sul, professora universitária aposentada Carmen Helena Lemes e ex-diretora da Faculdade de Odontologia da UFPel, traz ao jornal uma colaboração, o nome dos seis professores que fundaram a entidade.
De acordo com publicação comemorativa dos 90 anos da entidade, em 2001, quando Carmen Helena era diretora, a atual Faculdade Odontologia foi fundada em 21 de setembro de 1911, pelos professores: Manuel Serafim Gomes de Freitas, Francisco José Rodrigues de Araújo, primeiro diretor-, Álvaro Eston, Pedro Luis Osório, Pedro Batista Gomes de Freitas, Antônio Guerreiro de Almeida e Silvestre Galvão. Na época, era chamado de Faculdade de Pharmacia e Odontologia.
Há 50 anos
Pescadores elevam a expectativa em relação a safra de bagre na Colônia Z-3

Na época o pescado estava escasso na Lagoa dos Patos (Foto: Reprodução)
A safra de bagre, recém iniciada em meados de setembro de 1975, era promissora, segundo os pescadores da Colônia Z-3 e ilha da Feitoria. A expectativa, naquele ano, era de fartura deste pescado.
A boa nova era muito esperada pelos pescadores, que viviam um momento de pouco pescado na lagoa dos Patos. Representantes de indústrias da pesca também celebraram a boa safra. “A escassez do pescado vem causando prejuízos não só aos pescadores, mas também a nós das indústrias, que somos atingidos duplamente pelo problema, pois além de sermos forçados a reduzir as atividades de nossas empresas, assistimos contristados a difícil situação dos pescadores e seus familiares. E o que é pior, alguns tentam nos responsabilizar pela existência da desagradável situação”, disse um industrial.
Fonte: Acervo Bibliotheca Pública Pelotense