Pelotas e Rio Grande terão novos centros especializados para atendimento a pessoas com autismo

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Pelotas e Rio Grande terão novos centros especializados para atendimento a pessoas com autismo

Investimento faz parte do Novo PAC Saúde

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Pelotas e Rio Grande terão novos centros especializados para atendimento a pessoas com autismo
Os novos CERs terão salas multissensoriais, jardins terapêuticos e áreas adaptadas para diferentes tipos de reabilitação

Os municípios de Pelotas e Rio Grande receberão dois Centros Especializados em Reabilitação (CER) voltados ao atendimento de crianças e adultos com transtorno do espectro autista (TEA). O anúncio foi feito pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (18).

O investimento faz parte do Novo PAC Saúde, que destinará R$ 207 milhões para a criação de 23 novos CERs em todo o Brasil. Além de Pelotas e Rio Grande, o Estado será beneficiado com recursos para ampliar e qualificar centros já existentes em cidades como Caxias do Sul e Osório.

Estrutura dos novos centros

Os novos CERs terão salas multissensoriais, jardins terapêuticos e áreas adaptadas para diferentes tipos de reabilitação. Os centros reunirão equipes multiprofissionais, oferecendo diagnóstico, tratamento e acesso a tecnologias assistivas.

A expansão integra o programa Agora Tem Especialistas, que visa garantir atendimento qualificado mais próximo das comunidades.

Além disso, a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPD) no Rio Grande do Sul receberá R$ 2,3 milhões por ano, destinados a ampliar o atendimento multidisciplinar.

Agilidade no diagnóstico

O Ministério da Saúde anunciou também medidas para diagnóstico precoce do TEA. Todas as crianças entre 16 e 30 meses atendidas na atenção primária passarão por triagem com o questionário M-Chat, disponível no SUS, para identificar sinais de autismo o quanto antes.

A diretriz reforça a adoção do Projeto Terapêutico Singular (PTS), que prevê planos de tratamento individualizados, e prevê capacitação de cuidadores em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), visando apoiar famílias de crianças com deficiência ou atraso no desenvolvimento.

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