Prefeitura de Bagé abre concorrência para calçar a avenida Sete de Setembro

Opinião

Ana Cláudia Dias

Ana Cláudia Dias

Coluna Memórias

Prefeitura de Bagé abre concorrência para calçar a avenida Sete de Setembro

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Há 100 anos

A prefeitura de Bagé, na época chamada de intendência, aguardava até o dia 30 de setembro de 1925, para encerrar a concorrência pública para o calçamento com paralelepípedos da avenida Sete de Setembro entre as quadras das ruas General Netto e Marechal Deodoro. Ao total seriam três quadras.

Os paralelepípedos em granito seriam fornecidos pela prefeitura no local da obra. Já as empresas interessadas ficariam encarregadas do restante do trabalho, incluindo a escavação e a remoção da terra.
No edital, havia ainda a especificação: “o calçamento deverá ser assentado sobre um colchão de areia de 20 centímetros de espessura mínima”. O prazo de início e fim da obra deveria ser declarado pela empresa candidata, bem como a forma que deveria ser feito o pagamento.

O edital ainda determinava que “o serviço deverá ser feito de acordo com os preceitos da arte, devendo ficar retidos 10% dos pagamentos para garantia de sua boa execução”. As propostas seriam lidas às 14h do dia 20, na presença dos interessados.

Fonte: Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

Há 95 anos

Sete de Abril recebe novo espetáculo da Companhia Argentina

Atriz Esther Silva era uma das estrelas da companhia (Foto: Reprodução)

O Theatro Sete de Abril foi palco do segundo espetáculo da Companhia Argentina de Comédia. Porém uma forte chuva que caiu na noite de 14 de setembro de 1930, afastou o público, que não repetiu a mesma presença da primeira noite.

Em cena as estrelas da companhia, os atores Esther da Silva e Javier Rizzo, encabeçaram o elenco de La malvada. Os atores interpretaram os personagens Sonia e Emílio.

Fonte: Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

Há 15 anos

Acervo do Museu da Baronesa tem peças restauradas por alunos da UFPel

Por meio de projeto de extensão coordenado pela professora Andréa Bachettini e supervisionado pela restauradora Keli Scolari, alunas do curso de Conservação e Restauro da Universidade Federal de Pelotas, restauraram peças do acervo do Museu Municipal da Baronesa em setembro de 2010. Integraram a equipe as alunas Ângela Marina Macalossi e Isabel Halfen Torino, que participaram da etapa do projeto que requalificou três molduras de espelhos de cristal, com ornatos em madeira e gesso.

As peças em estilo Luis XV- Rococó tinham moldura em pinho de riga laminadas em folhas de ouro. O acervo representa o modo de vida das famílias tradicionais de Pelotas no século 19 e início do século 20.

As telas também

Molduras de espelhos de cristal estavam entre as obras (Foto: Reprodução)

Para este trabalho foi necessária a realização de pesquisas históricas sobre os objetos, e sobre as técnicas e materiais que os constituem, de maneira a subsidiar os procedimentos realizados no trabalho. A restauração foi entregue em dezembro do mesmo ano. Também participam deste projeto os alunos Flávia Silva Faro, Claudia Fontoura Lacerda, Fabiane Rodrigues Moraes e Marcelo Hansen Madail, que restauraram quatro molduras dos seguintes retratos: de Filisbina da Silva, de Anibal Antunes Maciel (pai do Barão dos Três Serros) e da Baronesa dos Três Serros. Ainda, a pintura Cena de Interior – Quarto da Baronesa. As telas foram restauradas por Andréa Bachettini e Keli Scolari.

Fonte: CCS UFPel

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