Angela Alves e Diego Janssen cantam no Festival Sofá na Rua

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Angela Alves e Diego Janssen cantam no Festival Sofá na Rua

Edição Fronteiras Artísticas será em local inédito, na rua Félix da Cunha, em frente ao Museu do Doce

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Angela Alves e Diego Janssen cantam no Festival Sofá na Rua
Instrumentista e cantora uruguaios compartilham o candombe (Foto: Divulgação)

O Festival Sofá na Rua – Fronteiras Artísticas reencontra os fãs do projeto neste domingo com atrações internacionais. Para esta quinta edição, os organizadores trazem a Pelotas a cantora Angela Alves e o instrumentista Diego Janssen, uruguaios, que compartilham o candombe como raiz musical. Mas estas não são as únicas atrações, o evento terá apresentação da bailarina Emily Borghetti, Richard Serraria, Tuti Rodrigues, Pingo Borel, Paola Kirst, Indira Castro (cubana) e do grupo Nobre Tamboreiro.

Uma novidade deste Festival é o endereço do evento, desta vez ele será realizado na rua Félix da Cunha, entre Barão de Butuí e Tiradentes – em frente ao Museu do Doce, das 15h às 20h. Além das atrações musicais, o evento contará com a tradicional Feira Criativa do Sofá, reunindo artes diversas, moda, gastronomia e outras criações locais.

Mais de uma década

O Sofá na Rua nasceu em 2012 e nesses 13 anos de atividade foram realizadas mais de 100 edições. A produtora e articuladora cultural e Coordenadora da Rede Sofá na Rua Brasil Eixo Sul, Renata Pinhati, relembra que a iniciativa surgiu com a efervescência cultural que acontecia naquele momento em Pelotas, com a união dos coletivos Casa Fora do Eixo e Sotaque Coletivo. “Começa como um evento que pretendia ocupar o espaço público e mostrar um pouco dessa cultura que vibra aqui na cidade de Pelotas, principalmente, sendo um espaço para protagonizar os músicos autorais”, relembra.

Ao longo desta mais de uma década o evento foi sendo realizado na zona do Porto de Pelotas. Primeiro na rua Tamandaré, depois na José do Patrocínio junto ao Galpão Satolep, parceiro das edições. Este ano o Sofá na Rua migrou para o Centro Histórico da cidade.

“A gente costuma dizer que o Sofá na Rua não tem um lugar fixo, ele ocupa o espaço público e debate a cidade”, explica Renata. Apesar de ter essa identificação com o Porto, o evento já passou por diversos bairros, através do edital do Procultura, como o Barro Duro, o Fragata e o Dunas.

“Foi uma experiência bem legal, tanto de circulação quanto para o movimento e hoje a gente está se experimentando. Aqui no Centro Histórico, já é a terceira edição que a gente faz. Como um movimento cultural, ele tem essa questão da atualização permanente. Nós somos um grupo de 10 pessoas aqui em Pelotas. Todos produtores, artistas, articuladores, técnicos do campo da cultura. Entendemos que ia ser interessante para o movimento dar uma refrigerada”, explica a produtora.

Expansão

Desde 2021, o movimento cultural Sofá na Rua, se transformou na Rede Sofá na Rua Brasil, ampliando a área de atuação, onde passam a integrar os estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. No ano passado, o projeto circulou pela fronteira gaúcha, o que oportunizou a consagração do modelo atual. “Isso nos provocou a pensar Pelotas como um corredor cultural. Essa questão dos festivais, dos grandes festivais, é como se estivesse no DNA da cidade. Repleto de atrações latino-americanas”, fala Renata.

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