Proprietário de ambulatório pelotense nasceu em 2 de setembro de 1912

Opinião

Ana Cláudia Dias

Ana Cláudia Dias

Coluna Memórias

Proprietário de ambulatório pelotense nasceu em 2 de setembro de 1912

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Atualizado terça-feira,
02 de Setembro de 2025 às 11:18

Há 113 anos

O Ambulatório Caco, na rua Sete de Setembro, 752 A, era uma referência de saúde em Pelotas nas décadas de 1970 e 1980. O nome da clínica, conhecido por muitos pelotenses, era a marca pessoal do seu proprietário, Luiz Carlos de Souza Lobo, o Caco.

Nascido em Piratini em 1912, Caco chegou a Pelotas aos 16 anos. Sem formação universitária na área da saúde, ele começou a trabalhar em uma farmácia, onde aprendeu a misturar fórmulas e ingredientes. Sua habilidade o levou a ser um dos formuladores do famoso xarope Angico Pelotense, que chegou a ser exportado para outros estados, como o Rio de Janeiro.

Após o declínio da produção do Angico Pelotense, Caco abriu seu próprio negócio. O Ambulatório Caco era o lugar ideal para curativos, injeções e vacinas, atraindo a confiança dos moradores de Pelotas. Mais que um profissional, Caco era uma figura carismática. Torcedor fanático do Esporte Clube Pelotas, ele chegou a ser conselheiro do time e era conhecido por seu bom humor se tornando uma personalidade folclórica na cidade.

Há 50 anos

Pedro Paulo Rangel traz peça ao Sete de Abril

A peça Afronta ao público, de Peter Handke, com direção de Pedro Paulo Range (1948-2022)l, abriu a programação do Centro Arte e Cultura de Pelotas, no Theatro Sete de Abril. A entidade foi criada em agosto de 1975 com o objetivo de estimular o interesse da comunidade nas diferentes expressões da arte.

A iniciativa de Jack Rubens contou com o apoio dos professores Sylvio Motta e Dicléa Ferreira de Souza, por exemplo. O espetáculo foi apresentado nos dias 1º e 2 de setembro de 1975.

Ator se tornava conhecido (Foto: Reprodução)

A primeira ação da entidade foi trazer o espetáculo Afronta ao público, que tinha estreado no Teatro de Arena do Rio Grande do Sul, em 27 de agosto, depois de fazer sucesso nas temporadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. A montagem brasileira, com tradução de Roberto Cleto, tinha a direção de Pedro Paulo Rangel, ator revelação de 1974, interpretando Chicória đe A Teoria na Prática é Outra. No elenco estavam Tânia Maria, Marta Vianna, Sebastião Lemos e Mário Roberto.

Fonte: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

Há 100 anos

Espetáculo de canto coral estreia no Guarany

Estreou em Pelotas, no Theatro Guarany, o coro Ukranianos. Foram dois espetáculos realizados pelo Conservatório de Música nos dias 2 e 3 de setembro de 1925. A Companhia chegou ao município a bordo do vapor da Companhia Costeira, depois de uma temporada de sucesso no Theatro São Pedro, em Porto Alegre.

Vozes também simulavam instrumentos musicais (Foto: Reprodução)

Após passar por Rio de Janeiro, Recife, Bahia e Porto Alegre, a Companhia escolheu Pelotas para encerrar a turnê brasileira. O coro composto por 32 vozes se caracterizava pelas masculinas, que imitavam sons de instrumentos musicais como o piano, por exemplo. Entre as solistas, destacava-se a soprano Lydia Bobvrff, da ópera de Moscou. Do Rio Grande do Sul, os cantores seguiram no dia 4 de setembro para Buenos Aires.

Parceria

Entre as composições interpretadas estavam Kalinova, Pequenos tamancos e Ave Maria. O evento foi realizado a partir de parceria entre o Conservatório e a direção do Theatro. “Não fora ter encontrado a melhor boa vontade da parte do coronel Rosauro Zambrano, proprietário do Theatro Guarany, que prontamente o pôs à nossa disposição, em condições especialíssimas, graças ao que poderão os pelotenses ouvir a grande companhia por preços inferiores aos de todas as cidades onde têm trabalhado”, comentou na época o diretor do Conservatório.

Fonte: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

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