Há 100 anos
A administração de Augusto Simões Lopes (1880-1941) como intendente municipal de Pelotas, realizada entre 1924 e 1928, ficou marcada pelo foco na educação e pelas ações importantes para a infraestrutura da cidade. Ao completar um ano da gestão a imprensa local avaliou as iniciativas do intendente.
No primeiro ano de mandato, Simões Lopes, dedicou esforços ao cuidado com vias públicas que se tornaram importantes para a cidade, bem como às regiões em desenvolvimento, como a Várzea. Na época o povoamento daquela zona se deu ao entorno da Igreja Sagrado Coração de Jesus, conhecida por Igreja do Porto.
Zona rural teve ponte entregue (Foto: Reprodução)
A pavimentação das ruas da Várzea foi iniciada pela rua Almirante Barroso, calçada com paralelepípedos. As vias Gonçalves Chaves e Santa Cruz também receberam calçamento com pedras irregulares. Para fazer esse trabalho foram utilizados 1.571.800 metros cúbicos de aterro oriundos das obras no terreno do Grande Hotel, na atual praça Coronel Pedro Osório.
A zona rural também não foi esquecida. Neste primeiro ano foram entregues a ponte de São Thomé no Teodósio e a ponte do Valentim foi concluída, após o dessecamento do banhado de mesmo nome. Também por solicitação do intendente, o governo do Estado prometeu restaurar a ponte intermunicipal do Arroio Grande.
Também foi iniciada a construção do Almoxarifado Municipal na rua Benjamin Constant.
Gestão foi marcada por obras (Foto: Reprodução)
Higiene
Também no primeiro ano foram regulamentados os comércios do pão e do leite, vendidos em carroças, e da carne no Mercado Central. Também foi cortado o comércio de frutas verdes “nocivas” para a população. Fatos que causaram conflitos com os comerciantes.
Educação
A remodelação do Ginásio Pelotense, a criação de uma aula no Monte Bonito e outra nas Três Vendas, ainda em 1924. A construção de uma escola no Quilombo, iniciada em 20 de abril de 1925. Também foram comprados prédios no Areal e no Capão do Leão para serem transformados em escolas e havia um projeto para criação de uma aula no Passo dos Negros.
Político influente
Augusto Simões Lopes era um político influente e, durante seu mandato, se destacou por algumas iniciativas, como:
- Incentivo à educação: Augusto Simões Lopes era um grande defensor da educação e utilizou a fotografia como uma ferramenta para divulgar as melhorias e o progresso na área. Ao longo do mandato criou 20 escolas.
- Apoio ao esporte: Ele também era um entusiasta do esporte. Antes de ser intendente, foi presidente do Grêmio Esportivo Brasil, de 1917 a 1920. Apoiou a fundação do automóvel clube de Pelotas.
- Legado pessoal: A famosa residência da família, o Castelo Simões Lopes, foi construída nessa época (obra iniciada em 1920 e finalizada em 1923), embora seja um projeto anterior ao seu mandato como intendente. Atualmente, o castelo é patrimônio histórico do Estado. Figura política proeminente em Pelotas, posteriormente, seguiu carreira política em nível estadual e federal.
Fontes: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense, wikipedia.org
Há 50 anos
Pelotas recebia encontro de Corais Universitários
Evento aconteceu no Theatro Guarany (Foto: Reprodução)
Pelotas sediou pela primeira vez o 7º Encontro de Corais das Universidades Gaúchas. Além das Universidades locais, participaram do evento a Unisinos, Caxias do Sul, Santa Maria, UFRGS e de Passo Fundo. O evento ocorreu no dia 31 de agosto de 1975, no Theatro Guarany, a partir das 8h30min.
O coral da Universidade Federal de Pelotas era regido pela professora Lucy Ferreira Luff e tinha 57 vozes, 33 femininas e 24 masculinas. Na época era o grupo mais jovem a participar do evento, com dois anos de formação.
Grupo pelotense era o mais jovem (Foto: Reprodução)
Representando o coral da Universidade Católica de Pelotas, que junto com a UFPel, era promotora e anfitriã do evento, tinha como regente a professora Anni Gerda Albert de Moraes. O grupo da UCPel tinha cinco anos e contava com 50 participantes. Em 1970, por meio de portaria assinada pelo então reitor, dom Antônio Zattera, foi oficializado como órgão complementar da UCPel e agregado à, então, Divisão de Arte e Cultura.
Fonte: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense
